sexta-feira, 6 de maio de 2011

[OPINIÃO] RETORNO INDIGESTO

Os coxa-branca não tomaram conhecimento do Verdão.
Pensei em não comentar sobre o vexame palmeirense de ontem, mas não me contive.

Quando soube do resultado elástico do jogo, corri para ver os melhores momentos, a fim de tentar entender o que havia ocorrido.

Percebi, que Felipão foi surpreendido por um time que não está acostumado a ver, parecia saber alguma coisa através de vídeo, mas menosprezou, não imaginava que o sucesso regional do Coritiba pudesse lhe trazer tantos problemas, tanto que aproveitou para anunciar o retorno do goleiro Marcos.

Na hora do almoço, escutando alguns programas de esportes, me peguei pensando se era a hora de escalar o goleiro Marcos, depois de um longo período de inatividade, numa partida decisiva, fora de casa e contra um adversário que acumulava 23 vitórias consecutivas.

Ao mesmo tempo tentava justificar, com o fato do Palmeiras ter um sistema defensivo seguro, e duvidar da força do Coritiba, que só havia jogado contra adversários medianos.

Escutei também, alguns comentaristas falando que o goleiro Deola havia falhado na semifinal, realmente falhou, e alguns mais eufóricos, dizendo que se estivesse no gol na hora dos pênaltis, pelo menos dois ele pegaria, como se o futebol fosse uma simples matemática.

Sem dúvida, Marcos foi e ainda pode ser um grande goleiro, apesar de ouvi-lo nos últimos anos dizer que sente dores em todas as partes do corpo e, que não pode fazer determinados movimentos. A verdade é que hoje ele, por culpa de pessoas que comandam o futebol do Palmeiras, o tratam como uma lenda viva, acima do bem e do mal.


Marcos não foi o culpado direto pela enxurrada de gols, talvez no primeiro e nos dois últimos tenha tido uma parcela de culpa, mas não precisa ser vidente para perceber que é no mínimo arriscado colocá-lo numa partida tão complicada como esta.

Ele parece ser uma pessoa realista e um ótimo caráter, sabe das suas limitações, só que é muito difícil para um atleta decidir a hora de largar o osso, ainda mais quando todos dão tapinhas no seu ombro, dizendo: - Você é o melhor!

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