domingo, 15 de maio de 2011

[OPINIÃO] EMPATE E VITÓRIA LEVAM SANTOS AO BICAMPEONATO

Depois de um empate em São Paulo e uma vitória em casa, o Santos ergue pela décima nona vez, a taça de campeão paulista.

Com uma curiosidade, este é o sexto bicampeonato na história do clube.

Na partida de hoje o Santos contou com uma atuação mais qualificada de Zé Eduardo, o atacante mostrou muita vontade, combateu e deu várias assistências.

Numa delas saiu o primeiro gol. Depois de um desvio de Chicão, a bola sobrou para ele bater cruzado, encontrando o volante Arouca, que vinha acompanhando o lance, desviar para as redes de Julio César, como um autêntico centroavante.

Em seguida, Muricy teve que substituir Jonathan (contundido novamente), colocando Pará, o "curinga" por pouco não comprometeu, entrava com excesso de "raça" nas jogadas e dava chutões desnecessários para todos os lados.

A partir dos 35 minutos, o Corinthians passou a ter o domínio da bola, tentava entrar pelo meio da bem postada defesa santista, sem obter sucesso. Daí, até o final da primeira etapa, aconteceram duas grandes chances, Jorge Henrique errou um cabeceio na pequena área, e Neymar desperdiçou o gol na frente de Julio César.

O segundo tempo começou equilibrado. Aos 14, Elano bateu cruzado para fora, enquanto Willian - que havia entrado na vaga do inoperante Dentinho - arriscou um tiro de longe defendido por Rafael.

Do meio para o final do jogo, era gritante a falta que Ganso fazia ao Santos, sem um articulador para cadenciar o jogo, fazer a bola ficar em poder da equipe, e ser preciso no contra-ataque, o Corinthians novamente passou a levar algum perigo, principalmente com as descidas de Alessandro, enquanto a equipe praiana confiava na competência de seu sistema defensivo, onde Durval estava impecável.

Tite alterou seu time, colocou Ramirez e Morais. Por sua vez Muricy tirou Léo, colocando Alex Sandro descansado, para cobrir o setor que começava a preocupar. Depois, sacou o discreto Alan Patrick, colocando Possebon, no intuito de melhorar a marcação sem perder o toque de bola.

Aos 38, a estrela de Neymar brilharia, o garoto marchou pela esquerda marcado por Chicão, na passada do zagueiro, deu um biquinho na bola - estilo Romário - o goleiro Julio César, que jamais esperava o chute naquele momento, falhou feio, Santos 2-0 e explosão de alegria na Vila.

Quem pensava em comemorar o título teve que sofrer mais um pouco, Morais colocou a bola na área, ninguém desviou e ela entrou tranquilamente no fundo do gol santista. Após oito minutos de apreensão, a torcida do Santos pode finalmente soltar o grito de campeão, era o final de mais um campeonato paulista de futebol.

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