quarta-feira, 30 de março de 2011

[CAUSO] APOCHICA MEU AMOR

Monga (foto) foi um centroavante revelado pela Ponte Preta no final da década de 80, forte, voluntarioso, era temido pelos zagueiros adversários, devido sua raça fora do comum.

Foi ídolo da torcida ponte-pretana, onde ajudou o clube à voltar para a divisão de elite de São Paulo, atuou também no Santo André e no Ceará.

Certa vez, comemorando uma vitória da "Macaca" num barzinho em Campinas, foi convidado pela banda que tocava ao vivo, para dar uma canja.

O craque não pipocou, subiu no palco sob aplausos do publico.

- Vai cantar o que?, perguntou o vocalista da banda.

Monga pegou o microfone e disse:

- Vou cantar aquela música do Beto Barbosa (se referindo ao enorme sucesso da época "Adocica").

A música começou e Monga ia mandando bem, até chegar no refrão.

Ao invés de Adocica, o craque pronunciava Apochica (???).

Os integrantes do grupo, tentavam a todo custo corrigir o atacante, avisavam discretamente, mas não tinha jeito.

Apochica meu amor... apochica..., cantava Monga, a esta altura bem empolgado.

Já no meio da música, o baterista não aguentou mais e gritou lá de trás:

-É ADOCICA!!!!

Sem perder o rebolado, Monga respondeu cantando no rítmo da melodia:

Faz o teu
Que eu faço o meu...

Vai tocando
Que o povo tá gostando...

Apochica meu amor
Apochica...

terça-feira, 29 de março de 2011

[OPINIÃO] CORINTHIANS DOIS A ZERO

Pela segunda vez, o Corinthians contrata astros que se dizem flamenguistas de coração.

O primeiro foi Ronaldo Fenômeno, que chegou a se recuperar fisicamente no time carioca.

Em duas temporadas, o craque jogou cerca de 60 partidas, conquistou dois títulos (Paulista e Copa do Brasil), e teve alguns problemas, de peso e com a torcida no final.

Se Ronaldo optou em não jogar no Flamengo, Adriano (foto) foi reprovado, apesar da sua passagem em 2009, quando teve participação efetiva na conquista do Brasileirão.

Após o anuncio de sua contratação os problemas já começaram, um grupo de torcedores foi ao CT do clube protestar, classificando o atacante como persona non grata.

O técnico TIte, ao que parece, foi convencido pelos dirigentes à aceitá-lo.

Questionado sobre o contrato de risco proposto pelo clube, o diretor de futebol do clube disse, que em momento algum o jogador se opôs, aceitando todas as cláusulas com naturalidade.

Já Andrés Sanches disse que a idéia do "contrato de risco" foi do atacante, aliás pode-se criticar o presidente corinthiano por vários motivos, mas ele tem sido sincero, revelou o salário do jogador (300 mil), além de deixar claro que não está livre de futuros problemas.

Outra preocupação, ao meu modo de ver, será quanto a sua presença no campo, Liédson, principal jogador da equipe, terá que mudar seu posicionamento, apesar de possuir características para atuar pelos lados, sempre atuou centralizado próximo ao gol.

segunda-feira, 28 de março de 2011

[OPINIÃO] OS MENINOS DO BRASIL PARA COPA DE 2014

Meninos da Vila, geração 2010.
Arouca, Wesley e Ganso; Robinho, André e Neymar, este foi o time (do meio pra frente), que encantou o país no primeiro semestre do ano passado.

Com a supervalorização dos jogadores, o time foi se desfazendo, e a química tão difícil de acontecer acabou durando pouco menos de seis meses.

Ontem, assistindo ao jogo do Brasil frente a Escócia, me chamou atenção à movimentação do jogador Ramirez, em determinado momento lembrei-me do Wesley, e dos grandes momentos que aquele time citado acima proporcionava.

Somente o treinador da seleção brasileira, no momento Mano Meneses, tem a chance de remontar aquela equipe, e melhor, tem a chance de em alguns casos, trocar por peças de maior qualidade.

Por exemplo, Ramirez tem as características do Wesley, só que hoje o ex-meia cruzeirense é muito mais completo que o ex-santista.

O mesmo acontece com Lucas sobre Robinho, o atacante são paulino, pela sua juventude, alia força, rapidez e técnica, poderia fazer a função do ex-santista pela direita.

Quanto a Arouca e André, não vejo no momento jogadores com características parecidas que possam substitui-los, eles apesar de não serem craques, eram peças importantíssimas para que aquela engrenagem funcionasse.

Os próprios poderiam executá-la, mas para isso Arouca tem que se recuperar e continuar mostrando o futebol de marcação e de qualidade em sair para o jogo.

Já André, preferiu fazer sua independência financeira, ao invés de se consolidar como um grande artilheiro e um pivô nato, tão difícil de se achar hoje em dia, terá que ressurgir na França.

O Fred poderia ser uma grande opção, apesar da idade (28 anos) e dos problemas físicos.

Para terminar, Ganso e Neymar, peças indiscutíveis e imprescindíveis no sucesso desta possível equipe.

Do meio para trás fica fácil compor, nas laterais Daniel Alves e Marcelo substituiriam Pará e Léo, enquanto  Thiago Silva e David Luiz, formariam uma dupla de zaga mais segura do que Dracena e Durval.

Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Arouca, Ramirez e Ganso; Lucas, André e Neymar.

Eu tentaria, sem medo... e você?

[INFO] 100=RC

Rogério comemorando seu primeiro gol na carreira.
Sem igual a Rogério Ceni, o goleiro-artilheiro não tem concorrentes, é um caso a parte do futebol mundial.

Somente o Brasil pode ser capaz de produzir um fenômeno como este, e ao mesmo tempo, não ter usufruido deste potencial em prol da seleção do país.

Rogério marcou todos os seus gols com a camisa tricolor, apesar de ter participado de uma Copa do Mundo (na reserva), teve poucas chances de mostrar seu futebol na seleção, em uma de suas primeiras oportunidades, falhou num amistoso no estádio do Barcelona.

Injustamente este jogo ficou marcado na sua carreira, outro motivo por não ter feito história na seleção, foi o seu temperamento forte, lá, o jogador tem que mostrar um sorriso no rosto, mesmo com a reserva, se quiser ter vida longa.

Dos 100 gols marcados, 65 foram de falta, das mais de 100 partidas em que marcou, 76 foram com vitórias são-paulinas.

O São Paulo sofreu apenas dois gols, quando seu goleiro foi ao ataque, uma vez com Roger, que acertou um belo chute do meio do campo, e outra com Geílson, que atuou no Santos, num contra-ataque rápido marcou sem a presença do goleiro.

Muricy foi o primeiro treinador que incentivou o arqueiro a bater faltas, já Mário Sérgio o proibiu durante os dez jogos que comandou o time paulista.

De Adnan, goleiro que sofreu seu primeiro gol, quando defendia o União São João de Araras, até o gol de ontem sofrido por Júlio César do Corinthians, foram 14 anos de treinamentos quase que diários, que levaram Rogério a um patamar que pelo visto, jamais será alcançado.

Parabéns Rogério!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

[OPINIÃO] O JEITINHO BRASILEIRO

Sem aceitar a proposta do Santos em aumentar seu salário, o meia Paulo Henrique Ganso, segue batendo o pé na redução da multa contratual.

Para isso, Ganso vem usando como pretexto estar magoado com a diretoria, que segundo ele, o abandonou nos sete meses em que passou se recuperando da cirurgia no joelho.

Verdade ou não, o semblante do jogador mudou, quem assistiu o jogo contra o Moji Mirim pôde comprovar.

Há anos atrás, ainda na época do ex-presidente Marcelo Teixeira, ele também se sentiu desprezado, o fato aconteceu durante sua transição da categoria de base para os profissionais, ali, por pouco o Santos não o perdeu.

No futebol dificilmente existe a palavra gratidão, é simples: o clube só procura o jogador quando ele traz retorno, enquanto o jogador, segue o caminho de quem lhe paga mais.

Agora, Ganso é uma unanimidade nacional, disputado por todos, seus assessores visam o lucro imediato, o Santos tenta mantê-lo a todo custo, pois com ele, o clube também agrega valores.

Ambos estão corretos.

Só que nesta queda de braço, Ganso e seu staff levam vantagens, pois têm a Lei Pelé do seu lado.

Vejamos:

Nada impede que uma grande empresa compre a parte do Santos (45%), baseada na multa direcionada para o Brasil, que é muito mais baixa, e o empreste para um clube qualquer do país.

Em seguida, se faz um novo contrato, com o valor da multa internacional de acordo com os valores pleiteados hoje pelo jogador.

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (13)

Este não é um caso clássico de "Separados na Maternidade", é simplesmente um caso de parentes ilustres.

Abaixo, vemos a Tia Nastácia do Sítio do Pica Pau Amarelo, e seu "sobrinho " Arouca, volante do Santos Futebol Clube.

quinta-feira, 24 de março de 2011

[INFO] VITÓRIA PRA DAR MORAL

Até então contestado, Deco foi o herói do jogo.
Deu certo, mesmo que por linhas tortas, a medida do Fluminense em colocar um interino no comando da equipe.

A equipe perdia por 2 a 1 para o America do México, até os 34 minutos do segundo tempo, o resultado eliminava o Flu da Libertadores.

Mas, com gols de Araújo e Deco, que saíram do banco de reservas, o time virou a partida e se mantém vivo na competição.

O treinador interino Enderson Moreira teve influência direta na reação, ele teve peito, coisa que a maioria dos medalhões não têm, tirou o lateral Júlio César e colocou o atacante Araújo, autor do gol de empate.

Colocou também o contestado Deco, no lugar do outro lateral (Mariano) contundido,.outra atitude que poucos teriam nas circunstâncias.

O meia deu o passe para o gol de empate, e aos 42 minutos fez o gol da vitória dramática.

Enderson provou que a ousadia e o atrevimento, que andam esquecidos nos "grandes treinadores", são necessárias para se mudar uma situação adversa, e não ficar falando bonito, tentando justificar as famosas trocas de seis por meia dúzia.

Com este resultado o time chegou a cinco pontos, está a apenas um do America e a dois do líder Argentino Juniors, restam duas rodadas.

O grande problema, é que os jogos serão longe do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 23 de março de 2011

[OPINIÃO] MORDE E ASSOPRA

A tão aguardada reunião entre Santos e Ganso (foto), acabou da mesma forma que começou.

Ou seja, a multa não foi reduzida e o jogador continua recebendo o mesmo salário, segundo sua própria vontade.

Quem saiu arranhado com a opinião pública desta vez foi o craque, que insistiu na redução da multa e ratificou sua intenção de deixar o Santos para jogar no futebol europeu.

No início da novela achei que a diretoria errou, pois com a contusão do jogador, ela diminuiu o interesse em resolver, ou em ao menos, deixar bem encaminhada a negociação.

Agora a situação é diferente, o clube oferece um salário nos padrões de Neymar, e bate o pé, com razão, na manutenção do valor da multa contratual.

Esta insistência do Santos em manter a multa é salutar, demonstra que o clube não tem interesse em vender já o atleta, por outro lado escancara a ansiedade da DIS, preocupada apenas na entrada de dólares nos seus cofres, sem dar atenção ao que é melhor para a sua "mercadoria" no momento.

A relação entre "cartola" e atleta sempre foi conturbada, o jogador sabe que é um produto com prazo de validade pequeno, então, quando atinge um patamar que pode dar as cartas, ele procura tirar todas as vantagens possíveis, sem o menor pudor.

Porque, quando ainda não é um craque cobiçado a situação se inverte, os dirigentes humilham, não cumprem com o combinado e descartam o jogador como se fosse nada.

Neste caso do Ganso, lá atrás, na transição da base para o profissional, o Santos não deu o devido valor que ele merecia, claro que eram outros diretores, mas pode ter ficado uma mágoa com o clube.

Depois do "estouro", o Santos com esta atual diretoria, deu todo o respaldo, inclusive dando tratamento de primeiro mundo na sua recuperação, além de mostrar explicitamente que deseja mantê-lo por mais tempo, oferecendo-lhe um salário compatível.

Uma perguntinha para terminar:

A DIS detentora de 45% dos direitos do Ganso, participou com a proporção da fatia que lhe cabe nas despesas de cirurgia, fisioterapia, exames, alimentação, acomodação, referentes a contusão e recuperação do atleta?

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (12)

Nesta décima segunda edição do "Separados na Maternidade", o Contrataq apresenta Pará, o polivalente jogador do Santos Futebol Clube e Sheldon (Jim Parsons) o físico teórico nerd, personagem do seriado Big Bang Theory, apresentado pelo canal Warner.

Sheldon Cooper
Marcos Rogério da Silva Lopes, o Pará

terça-feira, 22 de março de 2011

[OPINIÃO] POUCAS OPÇÕES, VÁRIAS GAFES

Santos, Fluminense, e agora o Botafogo, estão à procura de treinadores.

Os dois primeiros têm sobre os ombros o peso da Libertadores, fator este, que requer maior rapidez na reposição.

Os nomes são sempre os mesmos: Muricy e Abel.

Com o perigo iminente de desclassificação na tão perseguida competição sul-americana, acho mais correto a contratação de técnicos que estejam aqui no Brasil, pois os "estrangeiros" teriam pouco tempo de adaptação e de conhecimento dos jogadores.

Ontem, o Santos através de seu presidente abriu o jogo (antes da hora).

Qualificou Martelotte como "tampão" e declarou interesse explicíto em Muricy, com isto, tirou anida mais o poder do atual comandante, sem ter concretizado a contratação do escolhido.

Falar que o Muricy não serve para o Santos, é quase uma heresia. Como um profissional vencedor como ele pode não servir?

É notório que o ele tem muito mais qualidades do que defeitos, mas, terá que se adaptar ao tão falado "DNA santista".

Se conseguir implantar no Santos o equilíbrio entre defesa e ataque, que sempre foram sua marca registrada, sem perder o ímpeto goleador já existente, deverá ser a escolha certa.

No Fluminense a situação é mais complicada.

A diretoria fez uma proposta indecente (contrato de três meses) para Kleina, que faz um bom trabalho na Ponte Preta, com a recusa, se viram obrigados a efetivar o recém-chegado Enderson Moreira como interino.

Diferente de Martelotte no Santos, que já conhecia o grupo na palma das mãos, Enderson chegou segunda-feira no clube vindo do Internacional B.

Projetando um cenário otimista, este tipo de mudança num primeiro momento, pode deixar os jogadores mais responsáveis, e ao mesmo tempo mais leves, para o jogo decisivo contra o América do México.

O preferido da diretoria é o cobiçado e distante Abel, para contratá-lo terá que esperar mais alguns meses.

Folclórico, Joel pede demissão do Bota, beijando a foto de Nilton Santos.
O Botafogo que não tem esta urgência de resultados imediatos, poderia sair desta verdadeira roda-viva de opções e dar oportunidade à nomes emergentes.

Segundo o noticiário, Adilson Batista é o preferido, depois aparecem Caio Júnior e Wilson Gottardo, que na minha opinião seria uma boa aposta no momento.

Gottardo está começando a carreira, trabalha no Vila Nova-MG, tem uma ligação forte com o clube, o mesmo acontece com seu auxiliar, o Sérgio Manoel.

Como sempre dizem, o futebol não é uma ciência exata, muitas vezes o caminho que parece errado leva ao destino almejado.

Vamos aguardar...

domingo, 20 de março de 2011

[INFO] UM DIA ENTRE O PASSADO E O PRESENTE

Ontem, estive com os veteranos do Santos Futebol Clube disputando um amistoso na agradável Cravinhos, cidade situada ao lado de Ribeirão Preto.

A partida frente a equipe local, fez parte das comemorações de 135 anos de fundação do município.

Além de Marolla, Toninho Carlos, Carlinhos, Alexandre, Demétrius, João Paulo e Aílton Lira, que fizeram história com a camisa santista, estiveram presentes os ex-corinthianos Alfinete e Wilson Mano.

Outro convidado foi o ponteiro direito Paulo César "Capeta", revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto no início dos anos 80, que depois fez parte daquele grande ataque do São Paulo, ao lado de Renato "Pé-Mucho", Serginho, Heriberto e Zé Sérgio.

Como sempre nestes eventos acabamos reencontrando velhos amigos, foi assim que pude rever o Marcos Araújo, hoje radicado na região, mas que por muitos anos morou em Santos.

Ele me enviou duas fotos do craque Neymar ainda garoto, quando ele participou de um jogo festivo organizado por mim no Internacional de Regatas, em 2006.

Neymar, com 14 anos, antes do jogo no campo de areia do Inter.
Depois do jogo, ao lado de Marcos Araújo,
no churrasco realizado na "Toca do Futebol".

sexta-feira, 18 de março de 2011

[CAUSO] O VERDADEIRO GUARDA-METAS

Antonio Wilson Honório, o Coutinho,
foi um dos maiores avantes que o
mundo conheceu.
Numa tarde tranquila de quarta-feira, o grande Coutinho, centroavante do ataque mais famoso do mundo, treinava os profissionais do Jabaquara na Caneleira.

A atividade visava aprimorar os chutes à gol, o mestre Couto, ficava na entrada da grande área ajeitando as bolas para os atacantes chutarem, enquanto isso, os goleiros se revezavam na tentativa de evitar o gol.

Sempre que chegava a vez do goleiro Luiz, Coutinho ficava irritado, pois o arqueiro teimava em se posicionar embaixo da meta para fazer a defesa, apesar das ordens contrárias do experiente treinador.

- Filho, joga um pouco mais adiantado, assim você diminui o ângulo do atacante e facilita a defesa!

Falava com paciência, procurando ensinar.

Mas, o fato ia se repetindo para desespero do treinador, lá estava Luiz debaixo dos paus, até que na décima vez Couto não se conteve, e esbravejou com o goleirão:

- O Luiz, daqui a pouco alguém acerta uma porrada no travessão, ele cai em cima da tua cabeça, e vão ter que te levar pra Santa Casa.

quinta-feira, 17 de março de 2011

[OPINIÃO] SANTOS ERRA MUITO E SE COMPLICA DE VEZ

A derrota por 3 a 2 frente ao Colo, complicou de vez o antos.
Vai ficando cada vez mais complicada a situação do Santos nesta Taça Libertadores.

Os erros defensivos de ontem foram fatais, os chilenos se aproveitaram do péssimo posicionamento dos santistas e definiram o jogo.

Os problemas começaram a aparecer depois da saída de Leo, novamente por contusão.

O interino postulante a efetivo Marcelo Martelotte, ajudou a desmontar o sistema defensivo, com  apenas uma substituição.

Pelo que sei o lateral Alex Sandro estava no banco de reservas, se não estava deveria estar, a menos que esteja contundido, pois ontem, o substituto natural para o lugar do Leo, seria ele.

Mas não, Martelotte preferiu trocar três peças, passou Danilo do meio para a lateral direita, inverteu o Pará para esquerda, e colocou o cadenciado Possebon no meio campo, bagunçou atrás e perdeu a proteção do meio.

A defesa entrou em colapso, Miralles (uma espécie de He-Man argentino) e Paredes infernizaram, ora em jogadas aéreas, ora em jogadas por baixo, neste embalo os chilenos marcaram três gols, e poderiam ter feito uns seis, no mínimo.

No segundo tempo, o Santos conseguiu impor seu jogo, passou a tocar a bola sob a regência de Paulo Henrique, chegou a diminuir o placar e ficou próximo do empate.

Outra vez o treinador santista entrou em cena, com o time pressionando, ele sacou Zé Eduardo que incomodava fazendo o pivô, e colocou Maikon Leite aberto pela direita.

Pouco tempo depois, pareceu que iria consertar o erro anterior, mandou Keirrison para o aquecimento, a situação com três atacantes poderia melhorar para os passes de Ganso, mas não, tirou o meia, e adiantou Elano.

Quem agradeceu foi o treinador do Colo, o ex-volante da seleção argentina campeã de 78, que por sinal, está parecendo uma mistura do Clodovil com o Nuno Leal Maia.

Inter e Cruzeiro, não tomaram conhecimento de seus adversários, e seguem tranquilos rumo à segunda fase.

terça-feira, 15 de março de 2011

[CAUSO] O "SUMIÇO" DE AGNALDO

Agnaldo, conquistou 6 títulos estaduais pelo Remo.
Nunca vi um volante com tanta disposição para marcar que nem o Agnaldo, baixo, forte, meiões arreados, sempre barbudo e com cara de bravo, era o autêntico cão-de-guarda.

Jogamos muito tempo juntos na base do Santos, depois ele passou por alguns clubes do interior paulista, jogou no Sport Recife, e se tornou ídolo da torcida do Remo na década de 90.

Em campo sempre demonstrou uma raça acima do comum.

No aquecimento antes dos jogos, fazia a contagem dos exercícios aos gritos, na preleção levava a ferro e a fogo as determinações dos técnicos.

Uma vez, ainda defendendo os juníores do Santos, o técnico Nenê tentando mostrar que a vitória seria de suma importância,. falou em tom agressivo, durante a preleção:

- Temos que tentar matar o adversário desde o começo da partida.

- ... e enterrar com vela preta!

Completou o volante, com raiva nos olhos.

Em outra ocasião, defendendo o VOCEM de Assis, Agnaldo andava bastante chateado com a campanha do time, na sua posição de capitão e líder achou que deveria tomar uma atitude drástica para mexer com os brios do grupo.

Então, "desapareceu" misteriosamente da cidade, o alvoroço estava formado, procura daqui, procura dali e nada.

No terceiro dia, o roupeiro viu uma carta num dos bancos do vestiário, era o craque.

Nela, ele elogiava o treinador Milton Buzzeto, o preparador físico, o presidente, diretores e agradecia a todos os jogadores, dizia estar envergonhado com os resultados do time e que havia resolvido deixar o clube para sempre, e que não adiantaria pedir, que não voltaria mais.

Terminou a carta escrevendo que estava na casa da sua namorada em Cândido Mota (cidade vizinha), colocou com letras bem grandes, o nome da rua e o número da casa.

Algumas horas depois, Agnaldo, o Seu Boneco, como também era conhecido, estava de volta trazido pelas mãos de um dos diretores elogiados, com o olhar triste, cabeça baixa, era aplaudido no vestiário pelos jogadores, visivelmente emocionados.

[OPINIÃO] A VOLTA DOS GRANDES TIMES

O futebol brasileiro vive um momento realmente interessante.

Até bem pouco tempo atrás, exportávamos um número desenfreado de jogadores, de todos os tipos e faixa de idade.

Iam se embora, os que já eram realidade, os que estavam despontando e os que eram apenas regulares.

Chegamos a acompanhar campeonatos em que as equipes titulares eram compostas por atletas que fariam parte da reserva da reserva, caso os efetivos não tivessem sido negociados.

Vendo pelo lado bom, muitos que não teriam oportunidades, as tiveram e se consagraram.

Hoje, a realidade é um pouco diferente, continuamos perdendo jogadores para o exterior, num número bem menor é claro, mas passamos a repatriar craques na faixa dos 30 anos, além de segurar, por pouco tempo é verdade, nossas jóias raras.

Antes, repatriávamos a torto e a direito, voltavam aqueles que não se "adaptavam", e logo acabavam sumindo, junto também vinham os que estavam em final de carreira, apenas para tomar o lugar das promessas.

Luis Fabiano, "aposta certa" do São Paulo.
Corinthians, Santos e agora o São Paulo, acertaram em cheio trazendo Liédson, Elano e Luis Fabiano.

Todos estão numa faixa de idade que lhes possibilitam atuar ainda em grande nível, pois possuem um biotipo privilegiado, além de serem sérios profissionais.

Eles não são craques extra-série, mas deixam suas equipes extremamente competitivas.

Na esteira destas "apostas certas", desembarcam aqui os problemáticos que os europeus querem se livrar, trazendo um pouco de qualidade e um monte de descaso.

Já os garotos Neymar, Ganso e Lucas, estes sim a nata desta nova safra, com esforço ainda estão sendo mantidos no país, mesmo sendo infernizados pela urgência de seus procuradores, ávidos por uma negociação astronômica.

Esta mescla de jogadores consagrados e revelações, vão deixando os times fortes, que com certeza irão nos proporcionar um campeonato brasileiro ainda mais equilibrado e de alto nível.

Tudo isso está sendo possível graças ao marketing, uma veia encontrada recentemente por clubes, empresários de atletas e patrocinadores.

domingo, 13 de março de 2011

[OPINIÃO] MURICY DEIXA O FLU E DEVE ACERTAR COM O SANTOS

No Rio, mais um título brasileiro e problemas.
Provavelmente neste momento o técnico Muricy Ramalho está a caminho de São Paulo, e amanhã deve descer para a Baixada Santista.

Depois da conquista do campeonato brasileiro foi prometido ao treinador que a estrutura do Fluminense seria equiparada ao nível dos principais clubes do país.

Como nada foi mexido, Muricy andava insatisfeito, principalmente com o gramado das Laranjeiras, sem falar na falta de um bom centro de treinamento.

Aliado a isso, aconteceram nos últimos dias problemas com o dirigente Alcides Antunes, e dizem que uma pendência financeira também teria pesado na decisão.

A insatisfação era recíproca mas velada, os péssimos resultados na Libertadores, e o próprio desentendimento de Alcides com o treinador, já diziam por si só.

Que o clima estava ruim era claro, mas a forma da saída foi estranha, Muricy se despediu dos jogadores no vestiário após o empate no Fla-Flu e não deu entrevistas, a explicação foi através de uma nota fornecida à imprensa, ato este, que não se parece em nada com a filosofia pregada pelo treinador ao longo dos anos.

Sabendo da disponibilidade de Muricy, o presidente santista Luis Álvaro, que está perdido no que diz respeito à achar um nome que substitua Adilson Batista, abriu totalmente as portas para o recém desempregado.

A proximidade de São Paulo e do Guarujá, onde o técnico possui moradias, mais a possibilidade de dirigir um ótimo elenco, com chances de lhe dar um título inédito (Libertadores), parecem se encaixar como uma luva no momento.

[INFO] FUTEBOL - A HISTÓRIA (parte um)

Para se chegar ao futebol propriamente dito, é preciso viajar muito longe no tempo, vários jogos que tinham na sua essência um objeto oval e solicitavam a utilização dos pés para que fosse jogado, serviram como influência para a criação do esporte.

O primeiro jogo que se usava uma bola e os pés, foi o Kemari, há 4500 anos no antigo Oriente, nobres da corte imperial chutavam uma bola de fibras de bambu. Dentro de uma cerca, entravam oito jogadores de cada lado, sem poder deixarem a bola cair no solo, tentavam passa-la além dos limites demarcados por duas estacas fincadas no chão e ligadas por um fio de nylon.

Na Grécia antiga existiam vários jogos com bola, o Epyskiros, era o que mais se aproximava do futebol. Não se sabe ao certo as regras deste jogo, fala-se de uma linha de meta localizada no fundo de cada campo, através da qual a bola deveria ser chutada, para a contagem de pontos.

O Harpastum surge na Roma antiga, como um descendente do jogo grego citado acima, o campo era retangular, contendo uma linha divisória e duas linhas de meta, a bola era feita de bexiga de boi, coberta por uma capa dura de couro, ela tinha que ser passada de jogador para jogador, até que um deles tinha a incumbência de arremessá-la através da linha de meta adversária, assinalando assim o ponto.


Na Idade Média, o gosto pelos jogos de bola desenvolve-se ao mesmo tempo na França e na Inglaterra, a princípio como um tranqüilo passatempo da nobreza em momentos de lazer, depois os franceses criam o Soule, inspirado no Harpastum romano, havia sempre uma linha de meta a transpor, e neste, começava a existir disputa de bola, dando origem a primeira fase de violência no esporte.

Chegamos em 1529 na Itália, mais precisamente em Florença, onde foi criado o Calcio, este sim um jogo bem próximo do futebol, tanto que os italianos até hoje chamam assim o esporte.

As regras eram as seguintes: duas equipes de 27 jogadores de cada lado divididos por posições (15 atacantes, 5 médios, 4 zagueiros avançados e 3 zagueiros recuados), uma equipe uniformizada de verde e outra de preto.

Enfrentavam-se brava e violentamente durante algumas horas, a bola podia ser jogada tanto com os pés, como com as mãos e tinha que ser introduzida na meta adversária, uma barraca armada no fundo de cada campo, o ponto, chamado caccia, praticamente decidia o jogo. Existiam também, 10 juízes que anotavam as infrações mais graves.


Saindo dos povos civilizados, vamos ao Haiti de 1495, onde os índios dão sua contribuição para o futebol, existem relatos dando conta de que eles chutavam uma bola de borracha extraída de árvores, infelizmente não há registros de narradores citando algum jogo de bola praticado pelos índios com o pé.

De volta ao velho mundo, chegamos ao Mass Football, em Chester na Grã-Bretanha toda terça-feira gorda, cerca de mil pessoas (quinhentas de cada lado), brigavam por uma bola de couro, com ar insuflado, tentando levá-la até as portas da cidade, no caso as metas do jogo. Entre elas, uma distância de alguns quilômetros a ser vencida aos trancos e pontapés. Até o século XVIII a tradição do Mass Football foi mantida.

A partir de 1700 na Inglaterra, o jogo foi proibido na sua forma mais violenta, e foi mudando de feição em vários locais do país, até que em 1801, já existem registros do esporte ser jogado em um campo de 80 a 100 metros de comprimento, com uma baliza com três pés de largura, de passes e dribles, muito parecidos com o futebol atual.

Na medida em que o jogo ia deixando de ser perigoso, ele ganhava cada vez mais adeptos, passando a concorrer com outros passatempos nas escolas, como o tiro, a esgrima, a caça e a equitação, só que se assemelhava muito com o Rugby, além de contar com a oposição das autoridades, que viam no futebol um jogo “indigno e inadequado”.

Os estudantes ingleses, tentavam consolidar o esporte, sendo que um diferencial foi de se estabelecer um regulamento, que deveria prevalecer sobre todos os outros: não seria permitido por a mão na bola.

Assim, o futebol chega ao século XIX mais organizado e engrandecido pela paixão popular, em 1863 se chegou a um acordo.de que o futebol e o Rugby, deveriam caminhar separados, então foi fundado pelos representantes dos clubes e das escolas ligadas ao futebol, a The Football Association.

Em seguida, estabeleceram as regras e passaram a difundir o esporte, através de cartilhas distribuídas nos clubes, escolas, livrarias e bancas de jornal.

As regras do jogo foram sendo sucessivamente substituídas pelas primitivas cartilhas, em 1868 entra em ação a figura do árbitro, em 1877 é adotado o travessão de madeira, e um ano depois, surge o apito (antes o árbitro anunciava suas decisões verbalmente).

Quatro anos mais tarde, Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda, fundam a International Board, que até hoje regula as leis do jogo no mundo inteiro.

Em 1891, há uma revisão total nas regras, quando aparecem as redes nas balizas, é oficializado o pênalti, depois fixam o número de jogadores em onze, estipulam as dimensões do campo, o tamanho da bola e a duração das partidas.

Depois de uniformizado, codificado e organizado, o futebol passa a se transformar no mais popular esporte do universo.

Em breve, publicarei como o futebol foi introduzido aqui no Brasil.

Fonte de pesquisa: A HISTÓRIA ILUSTRADA DO FUTEBOL BRASILEIRO (Edobras)

Texto: Sérgio Dias

sábado, 12 de março de 2011

[OPINIÃO] A VOLTA DE GANSO

Não poderia ter sido melhor a volta de Paulo Henrique Ganso aos gramados, quem pagou o pato foi o Botafogo de Ribeirão.

O Santos jogava o mesmo futebol enrolado dos últimos jogos, dependia exclusivamente das arrancadas e da habilidade de Neymar, até a entrada do craque no intervalo.

Chuteira personalizada usada por Ganso em seu emocionante retorno.
Depois de 199 dias sem atuar, em seu segundo toque na bola aos 27 segundos, Ganso descobre Zé Eduardo desmarcado dentro da grande área, o atacante dá ótima assistência para Elano abrir o placar.

Em seguida, Ganso aparece como um centroavante autêntico e escora um cruzamento forte da direita, fazendo o seu gol.

A simples presença dele em campo, parece mudar o jeito da equipe jogar, quando o time tem a bola nos pés, passa a encurralar o adversário para dentro de sua área, fica tocando a bola na espera do espaço vazio, e quando aparece é letal.

Com sua simplicidade, Ganso faz o time se completar, o jogo flui naturalmente.

Parabéns ao Ganso pela volta fantástica, e por matar a saudade dos amantes do futebol, que puderam novamente ter o prazer de ver um jogador impar, de rara elegância e eficiência.

Ahhh, o placar do jogo?

Santos, 2 a 1.

sexta-feira, 11 de março de 2011

[INFO] A ORIGEM DO "GOL DE PLACA" E DO "OLÉ"

Qualquer criança que começa a se interessar pelo futebol já sabe o significado das gírias "Gol de Placa" e "Olé", estas expressões se tornaram obrigatórias, viraram marcas, e são sempre citadas, inclusive a nível mundial.

Estes dois lances mágicos foram protagonizados por dois monstros sagrados da bola, Pelé e Garrincha, que por sinal, nunca perderam uma partida atuando juntos pela Seleção Brasileira.


GOL DE PLACA

Na semana passada, a expressão "Gol de Placa" completou 50 anos de existência.

A inspiração veio numa partida disputada no Maracanã entre Santos e Fluminense, quando aos 40 minutos da primeira etapa, Pelé invadiu a área driblando em velocidade a Pinheiro, Clóvis, Altair e Jair Marinho, defensores do tricolor carioca e tocou na saída do goleiro Castilho, marcando um golaço.

O jornalista Joelmir Beting cobria a partida para o jornal paulista, "O Esporte",  sentado ao lado de Nelson Rodrigues, que se emocionou com o lindo gol que acabará de assistir, em seguida disse à Joelmir:

- Que pena, este gol não vai ter memória. (naquela tarde não havia nenhum canal de televisão registrando o jogo).

Na volta para São Paulo, o jornalista incomodado, teve a idéia de criar uma placa, para que o momento fosse eternizado.

Ele próprio a encomendou numa loja especializada na Praça da Sé.

Uma semana depois o Santos retornou ao Maracanã, desta vez para enfrentar o Vasco da Gama, ocasião em que Pelé descerrou a placa de bronze, em uma solenidade simples.

A famosa placa se encontra hoje no Museu do Futebol na capital paulista, depois de ter ficado durante décadas no espaço nobre do Maracanã.

Jogo: Fluminense 1 x 3 Santos
Data: 05/02/1961
Local: Estádio do Maracanã (cerca de 120.000 pessoas)
Personagem: Pelé

OLÉ 

O "Olé" como todos sabem, é uma expressão originariamente usada nas Touradas, mas a partir de 1958 virou sinônimo de um drible desconcertante.

Aconteceu durante um jogo entre Botafogo e River Plate, na Cidade do México, na época o time argentino era a base da seleção, mas Garrincha estava inspirado e acabou com o jogo, e principalmente com o lateral adversário.

O ponta botafoguense infernizou Vairo com seus dribles característicos, cada vez que Mané balançava frente ao lateral, o púbilco de mais de cem mil pessoas exclamava ao mesmo tempo:

"Ôôôôôô-lê".

Para amenizar o vexame, o treinador argentino substituiu Vairo na metade do segundo tempo.

Diz a lenda que o lateral argentino saiu envergonhado, dizendo:

- No hay nada que hacer. Impossible.

... e dirigindo-se ao suplente que se preparava para entrar, gozou:

- Buena sorte muchacho. Pero antes, te acosejo que escribas algo a tu mamá.

Jogo: Botafogo 1 x 1 River Plate
Data: 20/02/1958
Local: Estádio Universitário (cerca de 100.000 pessoas)
Personagem: Garrincha

[OPINIÃO] HARMONIA ZERO

Com a lingua solta, Felipão se envolve em nova polêmica.
Época de Carnaval sempre traz polêmicas, a história é quase sempre a mesma, a participação de jogadores na folia em meio a disputa de jogos importantes.

As rusgas desta vez estão afetando o treinador Luis Felipe Scolari e o seu capitão Kleber, o Gladiador.

Felipão criticou publicamente o atleta, que fora visto nos camarotes da Brahma ao lado do seu companheiro de equipe Valdívia.

Ambos se recuperam de lesões, e apenas Valdívia foi liberado pelo departamento médico para jogar na quarta de cinzas frente ao Noroeste.

Kleber não gostou das palavras do treinador, ligando o fato do atacante não ter jogado, mas ter participado do Carnaval, e retrucou via Twitter.

Não preciso aqui mostrar a diferença de que condição física você precisa ter para observar um desfile na Marquês de Sapucaí, e para jogar uma partida de futebol valendo três pontos.

Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Se o tratamento está sendo realizado corretamente, e o jogador não está forçando o local lesionado, não vejo nada errado.

Não sei o que o Kleber fez nestes dias, mas se foi apenas assistir a um desfile, com certeza isso não agravaria sua contusão e nem prejudicaria sua imagem.

Uma coisa é certa: roupa suja se lava em casa.

Se no quesito Harmonia a nota foi zero, vamos aguardar os próximos capítulos para avaliar a Evolução e o Conjunto.

quinta-feira, 10 de março de 2011

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (11)

Até bem pouco tempo atrás, o jovem atacante do Flamengo Diego Maurício, era chamado pelos seus companheiros por Drogbinha.

Drogba
Mas, com seu novo visual agora passou a ser chamado de Serena.

Serena Willians e o próprio.

quarta-feira, 9 de março de 2011

[INFO] OS "SEGREDOS" DO MIRASSOL

Em sua quarta temporada consecutiva na elite do futebol paulista, o Mirassol, vai fazendo uma boa campanha com uma formula bem simples.

Os novos tempos dificultaram a vida das equipes interioranas, uma competição regional curta e para muitos, nada para se fazer no restante da temporada.

Alguns, se arriscam nos deficitários torneios nacionais (Séries C e D), quando mudam de forma drástica de receitas e despesas.

Para se ter uma idéia, no Paulistão o Mirassol recebe cerca de R$ 1,8 milhões da Federação Paulista de cota da televisão, depois disso a realidade é outra, sem boas parcerias e patrocínios, se torna inviável seguir jogando.

Tivemos no Estado, algumas equipes do interior que passaram por momentos gloriosos, conseguindo êxito das mais variadas formas.

Na metade da década de 70, Ponte Preta e Guarani tinham equipes poderosas, o sucesso vinha de suas categorias de base.

Depois vieram a Inter de Limeira e o Bragantino, que se tormaram grandes forças fazendo o caminho inverso, aproveitando jogadores renegados ou rodados.

O exemplo mais recente foi o São Caetano, que saiu da última divisão paulista, foi subindo ao longo dos anos, até chegar em uma final de Libertadores, apostando no grupo formado quando ainda disputava as séries secundárias.

Basicamente, dois fatores foram preponderantes no sucesso destes clubes: organização e salário em dia.

O técnico Ivan Baitello, teve total autonomia na montagem do elenco.
No caso do Mirassol, houve uma aposta em um técnico caseiro, profundo conhecedor do clube, um bom planejamento e uma estrutura razoável.

O elenco foi formado por atletas jovens, já conhecidos do treinador, e que participaram por duas ou três vezes da Série A, portanto com uma certa experiência na divisão.

Um outro fator importante, que não tinham histórico de lesões na carreira.

sábado, 5 de março de 2011

[CAUSO] O CARNAVAL DO BAIXINHO

Em clima de Carnaval, me lembrei de uma história protagonizada por um dos maiores jogadores que vi jogar, Romário, o gênio da grande área.

O Baixinho estava no auge da carreira, defendia o poderoso Barcelona, comandado por Cruyjff, outro monstro da bola.

No sábado de Carnaval, Romário e sua equipe teriam um compromisso importantíssimo, nada mais nada menos que um dos maiores clássicos do futebol mundial, em rivalidade talvez o maior, Barça e Real Madrid.

Durante a semana que antecedia o jogão, Romário tentava convencer o treinador holandês à deixá-lo viajar para o Brasil após a partida, a fim de curtir o Carnaval.

Na sexta-feira depois de várias tentativas frustradas, o craque resolveu propor uma aposta para Cruyjff.

Caso fizesse dois gols contra o Real, teria os tais dias desejados de folga.

A resposta de Cruyjff:

- Quero três gols!

O final da história a maioria já deve saber, o Barcelona meteu 5 a 0 no rival, com três gols do Baixinho endiabrado.

sexta-feira, 4 de março de 2011

[CAUSO] JOGO MORNO

No fim da década de 80, o irreverente João Saldanha, comentava uma partida entre Botafogo e América, pelo Campeonato Carioca.

Era uma quarta-feira a noite, o jogo estava sonolento, com poucas chances de gol para cada lado.

O comentarista, passou o primeiro tempo inteiro visivelmente irritado com a falta de atitude dos dois times.

No intervalo, Saldanha, mais azedo do que nunca, fazia seu comentário:

- Olha minha gente, se os treinadores das duas equipes não mudarem os atacantes, vou me embora e pedir para deixar passando o video tape do primeiro tempo. Assim chego mais cedo em casa, ainda tenho que atravessar para Niterói.

[OPINIÃO] MANO CONVOCA SELEÇÃO PARA AMISTOSO CONTRA A ESCÓCIA

Mano justificou à ausência de
Robinho, como um "descanso"
O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, convocou 24 jogadores que defenderão o país no amistoso contra a Escócia no final do mês.

Depois das derrotas para rivais tradicionais, Mano resolveu chamar jogadores experientes, com larga rodagem pela seleção, mesclando com jovens promessas.
Maicon, Lúcio e Elano, voltam depois do fracasso na Copa do Mundo, e se juntam a Lucas e Neymar, que brilharam no Sul-Americano Sub-20, além de Lucas, Jonas e Henrique foram chamados pela primeira vez.
Achei boa a convocação, apenas não entendi o número excessivo de volantes, e apenas dois meias ofensivos, aliás o único ponto fraco da relação, pois jogadores do nível de Renato Augusto e Jadson, existem aos montes no próprio futebol nacional.
Ao meu modo de ver, Mano deveria mandar a campo no dia 27 de março, a seguinte equipe: Julio César; Maicon, Lúcio, David Luiz e Marcelo; Lucas Leiva, Elano, Ramirez e Lucas; Pato e Neymar.
Confira a lista completa:
GOLEIROS
Julio Cesar (Internazionale-ITA)
Jefferson (Botafogo)
Victor (Grêmio)
LATERAIS
Maicon (Internazionale-ITA)
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
André Santos (Fenerbahçe-TUR)
Marcelo (Real Madrid-ESP)
ZAGUEIROS
Lúcio (Internazionale-ITA)
Thiago Silva (Milan-ITA)
David Luiz (Chelsea-ING)
Luisão (Benfica-POR)
VOLANTES
Elias (Atlético de Madri-ESP)
Lucas Leiva (Liverpool-ING)
Henrique (Cruzeiro)
Sandro (Tottenham-ING)
Ramires (Chelsea-ING)
MEIAS
Elano (Santos)
Lucas (São Paulo)
Renato Augusto (Bayer Leverkusen-ALE)
Jadson (Shakhtar Donetsk-UCR)
ATACANTES
Jonas (Valencia-ESP)
Neymar (Santos)
Alexandre Pato (Milan-ITA)
Nilmar (Villarreal-ESP)

quinta-feira, 3 de março de 2011

[OPINIÃO] NOITE RUIM PARA SANTOS E FLU NA LIBERTADORES

Não foi uma noite agradável para Santos e Fluminense nesta Taça Libertadores, a equipe santista sofreu um gol no último minuto e apenas empatou em casa, enquanto os cariocas foram derrotados no México.

Apresentando o mesmo futebol lento e sem criatividade dos últimos jogos, que culminaram com a saída de Adilson Batista, o Santos dependia muito das jogadas individuais de Neymar.

Com Diogo, fora de rotação, aberto pelo lado direito, Zé Eduardo centralizado no ataque, com Elano e Danilo distantes, Neymar tinha que voltar para iniciar as jogadas, apenas desta forma o Santos levou algum perigo ao Cerro na primeira etapa.

No segundo tempo, a equipe deu mostras que poderia se acertar, Diogo saiu da direita e veio buscar jogo pelo meio, aliás sua posição de origem, Zé Eduardo alternava entre o lado direito e o comando do ataque, foi assim que o Santos chegou ao gol.

Elano comemorando o gol do Santos.
Diogo enfiou Zé Love entre os zagueiros, o atacante invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro, que merecia o cartão vermelho, pênalti que Elano cobrou com perfeição.

Parecia que o Santos chegaria a marcação de mais gols, as chances apareceram com Léo, em bela jogada individual e Neymar, mas não foram bem concluídas.

No final veio o castigo, Edu Dracena e o atacante paraguaio se enroscaram perto da linha da grande área e o árbitro marcou a penalidade, que resultou no empate do Cerro.

Agora, o Santos passa a lutar diretamente com o Colo Colo, pois os paraguaios devem disparar, ao receber o fraco Táchira em casa.

Enquanto isso, o Fluminense se complicava de vez, ao ser derrotado pelo América no México.

O tricolor carioca terminou o turno com apenas dois pontos, restam três partidas, sendo que duas são fora de casa.

O Cruzeiro conseguiu um bom resultado ao empatar com o Tolima na Colômbia, com este resultado o clube mineiro termina o turno como líder do seu grupo, com sete pontos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

[OPINIÃO] PRÉ-JOGO: SANTOS x CERRO PORTEÑO

Daqui a pouco, o Santos estará em campo enfrentando o Cerro Porteño, num jogo de extrema importância para suas pretensões na Taça Libertadores.

Frisei a importância devido ao resultado de ontem, onde o Táchira foi derrotado em casa pelo Colo Colo, mostrando a fragilidade da equipe venezuelana, e deixando claro que o empate santista na estreia fora desastroso.

Voltando ao jogo de logo mais, fiquei surpreso ao saber da escalação feita por Marcelo Martellote, me chamou a atenção o meio de campo escalado pelo técnico interino.

Rodrigo Possebon, Danilo e Elano foram os escolhidos após o treinamento coletivo, os três a princípio terão a ajuda de Diogo, que está escalado no ataque ao lado de Zé Eduardo e Neymar.

Se as escolhas de Adilson irritavam os torcedores e os diretores, estas, devem ter deixado-os corados.

É temeroso escalar Possebon com primeiro volante, trata-se de um jogador clássico, que não transpira, prefere marcar a distância e abusar dos passes curtos, tornando a saída do time mais lenta.

Pelas características que a própria competição exige, garra e marcação forte, a melhor escolha, na impossibilidade de contar com Arouca, seria o aproveitamento do Adriano na cabeça da área.

Ao seu lado, Possebon terá Danilo, que todos sabem ser um lateral de origem, numa eventualidade, pode atuar no meio campo, mas quando este setor tiver quatro jogadores, pois ele se movimenta muito, as vezes deixando a posição desguarnecida.

Por fim, o mesmo erro de Adilson, tirar o Elano de onde ele é perfeito, ou seja como segundo volante pela direita, e colocá-lo mais a frente como armador.

Mas, como o futebol não é uma ciência exata, e não sabemos qual será a postura do adversário, onde os possíveis erros na teoria, se transformam em acertos dentro do campo, podendo ser encobertos por com uma jogada de talento individual, resta esperar para ver o que acontecerá nesta noite.

terça-feira, 1 de março de 2011

[CAUSO] CAMPO PESADO

Dé (foto) foi um atacante foclórico, que atuou entre outros clubes, no Botafogo e no Vasco.

Inclusive, na época do Vasco da Gama, usava uma vasta cabeleira no estilo Black Power.

Também conhecido como, Aranha, era um gozador de carteirinha, estava sempre aprontando com companheiros de clube.

Certa vez, o experiente treinador Tim, o conhecido Elba de Pádua Lima, fazia sua preleção antes do jogo usando um campo de futebol de botão.

No meio da explicação teve que atender a um telefonema importante, se ausentando do vestiário por alguns minutos.


Dé aproveitou a saída do treinador, pegou uma garrafa de água e despejou em cima da mesa, deixando todos os botões boiando.

De volta, Tim vê a cena, e antes de esboçar qualquer reação, é questionado pelo atacante sarrista:

- E se chover Professor, de que jeito vamos jogar?