quarta-feira, 9 de março de 2011

[INFO] OS "SEGREDOS" DO MIRASSOL

Em sua quarta temporada consecutiva na elite do futebol paulista, o Mirassol, vai fazendo uma boa campanha com uma formula bem simples.

Os novos tempos dificultaram a vida das equipes interioranas, uma competição regional curta e para muitos, nada para se fazer no restante da temporada.

Alguns, se arriscam nos deficitários torneios nacionais (Séries C e D), quando mudam de forma drástica de receitas e despesas.

Para se ter uma idéia, no Paulistão o Mirassol recebe cerca de R$ 1,8 milhões da Federação Paulista de cota da televisão, depois disso a realidade é outra, sem boas parcerias e patrocínios, se torna inviável seguir jogando.

Tivemos no Estado, algumas equipes do interior que passaram por momentos gloriosos, conseguindo êxito das mais variadas formas.

Na metade da década de 70, Ponte Preta e Guarani tinham equipes poderosas, o sucesso vinha de suas categorias de base.

Depois vieram a Inter de Limeira e o Bragantino, que se tormaram grandes forças fazendo o caminho inverso, aproveitando jogadores renegados ou rodados.

O exemplo mais recente foi o São Caetano, que saiu da última divisão paulista, foi subindo ao longo dos anos, até chegar em uma final de Libertadores, apostando no grupo formado quando ainda disputava as séries secundárias.

Basicamente, dois fatores foram preponderantes no sucesso destes clubes: organização e salário em dia.

O técnico Ivan Baitello, teve total autonomia na montagem do elenco.
No caso do Mirassol, houve uma aposta em um técnico caseiro, profundo conhecedor do clube, um bom planejamento e uma estrutura razoável.

O elenco foi formado por atletas jovens, já conhecidos do treinador, e que participaram por duas ou três vezes da Série A, portanto com uma certa experiência na divisão.

Um outro fator importante, que não tinham histórico de lesões na carreira.

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