Ontem, surgiu a notícia que o argentino Carlitos Tévez (foto) estaria disposto a voltar para a América do Sul.
Na mesma hora, várias equipes mostraram interesse em contratá-lo. Claro, trata-se de um grande jogador, que se encaixaria em qualquer time do nosso continente.
O que me causa entranheza, para não dizer outra palavra, é a euforia que parte da imprensa e alguns dirigentes tratam a situação. Mesmo com uma quantia astronômica, todos acham possível e viável.
Estas pessoas colaboram na mesma proporção - muitas vezes com informações fantasiosas - para induzir a saída de nossos principais craques, como se torcessem eles deixarem o país, o mais rápido possível. Como fizeram com Kaká, com Robinho, entre outros.
Como são formadores de opinião, transportam esse sentimento para as ruas, fazendo refletir negativamente na relação entre o clube, a torcida e o atleta. Em dois jogos, transformam o craque em "dúvida", e vice-versa.
Ouvi ontem um repórter de uma conceituada emissora, dizendo que se tivesse dinheiro para escolher entre contratar Tévez ou Neymar, ele optaria pelo argentino. Tevez completou 27 anos, oito a mais que o brasileiro, quanto a bola que cada um joga, não vale nem comentar aqui.
É uma questão de gosto, e de esperteza, em como investir seu dinheiro.
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