segunda-feira, 18 de julho de 2011

[OPINIÃO] HÁ MUITO PARA SE FAZER E POUCO A SE ESPERAR

Apesar da seleção não despertar o mesmo interesse de antigamente, nem atrair a paixão de outrora, o grande assunto do dia continua sendo sua prematura eliminação.

Analisando friamente, após o calor da partida, e procurando até deixar de lado as bisonhas cobranças de pênaltis, chego a uma conclusão igual a de todos os brasileiros, até daquelas senhoras que assistem apenas as decisões de pênaltis por simples curiosidade.

Muita coisa precisa ser revista, desde lá de cima.

A primeira mudança parece impossível! É preciso tirar do povo a antipatia passada pela seleção, reflexo da arrogância do todo-poderoso Ricardo Teixeira (foto). Vamos torcer para que a cultura do futebol para com os treinadores, que só prestam em caso de vitórias, se estenda também para o presidente da CBF.

Da mesma forma que esta referida Confederação, precisa mostrar transparência administrativa, também necessita fazê-lo quanto na dos seus treinadores e nas convocações dos atletas. Não cabe mais estas trocas de favores, que só trazem benefícios particulares.

Dentro de campo a arrogância também precisa acabar, em seu lugar tem que estar a entrega na disputa de cada bola, a satisfação de vestir a camisa amarela, o compromisso com a nação, que pára para assisti-los, que sofre durante cada noventa minutos.

Quanto ao treinador escolhido, ele tem que ter capacidade para enxergar o que praticamente todos veem de fora, e olha que não precisa ser muito.

É inadimissível, não notar que André Santos não chega uma vez ao fundo e não tem objetividade alguma... que Thiago Silva está torto pelo lado esquerdo... que em determinado momento do jogo, é possível sim, tirar um dos volantes... que as vezes é interessante chamar o adversário para o nosso campo, para atacarmos com um pouco de espaço. Como explicar a entrada de um velocista como Lucas, e em seguida tirar Ganso, o único que poderia municiá-lo (??)

Enfim, há muito o que fazer, e não acredito que isso vire realidade, pelo menos em breve. Talvez tenhamos que esperar mais derrotas e mais eliminações, para que num futuro bem distante, a verdadeira supremacia do nosso futebol se sobreponha aos adversários.

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