quinta-feira, 2 de junho de 2011

[OPINIÃO] SANTOS NA FINAL ESPERA POR PEÑAROL OU VÉLEZ

O Santos se credenciou agora há pouco à disputar sua quarta final de Libertadores.

Para variar - como já se tornou praxe nesta competição - o time sofreu bastante durante o jogo, apesar da larga vantagem ampliada em 28 minutos de confronto.

Praticamente tudo que estava previsto aconteceu: pressão do Cerro através de jogadas aéreas, o time santista recuado aguardando o contra-ataque, o goleiro Rafael fazendo defesas difíceis, Neymar levando perigo, e Jonathan saindo contundido.

Mas duas coisas fugiram da previsilidade: um gol de Zé Love logo no início do jogo, e uma falha bisonha da defesa adversária. Melhor para o Santos, a imensa vantagem lhe dava totais condições para jogar com tranquilidade.

Não foi o que aconteceu. Dentro de campo os jogadores abdicaram de jogar, ficaram achatados da intermediária para trás, tornando quase impossível o contato com Neymar e Zé Eduardo na frente. Esta postura deve-se a característica dos seus homens de meio campo. Talvez a entrada de Alan Patrick naquele momento, resolvesse o problema.

O Cerro se aproveitou e diminuiu o placar. Num dos poucos contra-ataques veio o terceiro gol. Arouca partiu livre com a bola, percorrendo um longo espaço vazio, do campo de defesa até perto da meia lua adversária, onde estavam Neymar e Zé Eduardo, um de cada lado. Para quem você tocaria? Sim! Arouca também pensou igual, tocou para Neymar que finalizou com perfeição, 3-1.

Na segunda etapa a equipe do Cerro começou apertando, sempre através de bolas aéreas. O Santos seguia recuado demais e sem saída para contra-atacar. Com 15 minutos o jogo se desenhava a feição de Maikon Leite, que só entraria aos 25, após o Cerro chegar ao segundo tento.

A partir deste gol o Santos aceitou a pressão paraguaia, em seguida sofreu o empate, um em bela jogada de Fabbro aos 36, e por pouco não comprometeu sua classificação desnecessariamente.

No final, Neymar teve a chance de dar a vitória ao Santos, ficando cara a cara com o goleiro Barreto. Edu Dracena ainda teve tempo de receber um cartão vermelho e desfalcar o time na primeira partida da decisão. Final, Santos finalista 3, Cerro eliminado, também 3.

Que o Santos tenha aprendido mais uma lição nesta Libertadores.

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