Foi compreensível a espera pela recuperação de Keirrison, mas, ao mesmo tempo questionável, pois ele no final da temporada passada, já dava mostras, que dificilmente voltaria ser aquele jogador que encantou o país atuando pelo Coritiba.
A solução foi efetivar Zé Eduardo no comando do ataque, mesmo com o próprio mostrando ser muito mais útil atuando pelos lados do campo. Ninguém percebeu no início do ano, que seria importante ter no elenco um outro atacante de área pra a disputa de um torneio tão importante. Nem a diretoria, nem o técnico Adilson Batista.
No sábado, Borges (foto) pouco tocou na bola, mas foi letal no último lance do jogo. Desviou com raro oportunismo um cruzamento da esquerda, decretando o empate santista.
Ele, é o tipo de jogador que entra em campo para fazer gols, está ligado o tempo todo, sempre em busca do momento mais importante do futebol. Apesar de combater os adversários, não faz questão de mostrar isso à torcida, nem ao treinador. Seu cartão de visitas, é o gol!
A verdade é que, com Borges em campo nas finais da Libertadores, a tarefa de Muricy em levar o Santos ao título sul-americano, seria, com certeza, menos árdua. Uma pena!
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