Como estava sem treinador, a diretoria do Jabuca resolveu dar uma chance para Rocco assumir o cargo, folclórico e bonachão, que passava as tardes na Caneleira e era bem quisto entre os jogadores.
Com as chuvas atrapalhando o seu início de trabalho, Rocco estava ancioso em acertar a equipe o mais rápido possível, então o treinador resolveu inovar.
Sem poder usar o campo, Rocco levou os atletas para a quadra de futebol de salão, posicionou os onze titulares de um lado e o time reserva no outro, espremeu todos no minusculo espaço e explicou o que pretendia:
Para espanto de todos, disse que seria um treino coletivo, como se fosse no campo, mas o pior ainda estava por vir, a atividade seria realizada sem bola, ou melhor, com bola só que imaginária.
Rocco inicia o treino gesticulando e ordenando, "bola" com o goleiro, jogue para o lateral, agora vira o jogo do outro lado para o meia, e os jogadores fazendo os movimentos imitando o chute.
Mas, Rocco não estava satisfeito e parava aos gritos o treinamento a todo instante.
Não é que tinha jogador que se atrapalhava com a "bola" e conseguia errar o passe imaginário.
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Talvez, fosse mais fácil fazer um treino como este acima (com bola). |
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