[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (6)

O personagem deste "Separados na Maternidade", é o meia catarinense Zenon, que atuou nas décadas de 70 e 80, além de fazer lançamentos precisos, era um exímio batedor de faltas.

Zenon iniciou a carreira no Hercílio Luz, em seguida atuou no Avaí, mas foi no Guarani de Campinas que o craque se tornou conhecido nacionalmente, conquistando o título inédito de campeão brasileiro em 1978 e sendo convocado para seleção, onde teve poucas oportunidades.

O meia também brilhou no Corinthians, conquistando o bicampeonato paulista de 1982 e 1983, depois atuou na Portuguesa de Desportos e Atlético Mineiro.

Nas fotos vemos, primeiro o meu amigo Maneco da Padaria Luar de Prata, onde tomo café todas as manhãs e logo abaixo, ele, Zenon de Souza Farias. 

[FICÇÃO] UM TIME BEM TREINADO

Leão; Joel, Luis Felipe (Baresi), Adilson e Vanderlei; Júnior (Wagner Mancini), Paulo César Carpegiani, Muricy e Silas; Renato Gaúcho e Cuca.

O que os jogadores escalados neste time fictício, tem em comum?

O que eles tem em comum, é que todos atualmente são treinadores e dirigem ou dirigiram equipes neste campeonato brasileiro.

Alguns usavam nomes simples, e quando mudaram de profissão acrescentaram um sobrenome, como: Joel Santana, Luis Felipe Scolari, Adilson Batista e Muricy Ramalho.

Júnior fez o contrário, colocou o nome à frente, se tornou Dorival Júnior, Carpegiani, aboliu o Paulo César que carregava quando jogador, apenas Renato Gaúcho, Silas e Leão mantiveram seus nomes originais da época de atletas.

Deste grupo, apenas Leão defendeu a seleção como jogador e treinador, Felipão e Luxemburgo chegaram ao escrete brasileiro, mas somente como técnico, enquanto Renato Gaúcho, Adilson, Silas e Carpegiani atuaram como jogadores.



Vanderlei Luxemburgo

[INFO] SANTOS DO PASSADO DÁ SHOW NO INTERIOR

Estive neste último sábado em Monte Mor, interior paulista, jogando com os veteranos do Santos Futebol Clube.

Várias gerações estiveram reunidas, Marcelo Passos e Carlinhos do time vice-campeão brasileiro de 95, Toninho Carlos da equipe campeã paulista de 84, Gilberto Sorriso, Aílton Lira, João Paulo, Joãozinho e Neto, daquele time fantástico, que foi campeão paulista de 78.

Além de Jonas Eduardo Américo, o Edu, campeão do mundo em 1970, e inúmeras vezes campeão defendendo o Santos, nas décadas de 60 e 70.

Aliás, foi ele o grande nome do jogo, marcando dois golaços, o primeiro driblando o zagueiro adversário e tocando na saída do goleiro, e o outro, cobrando com perfeição uma falta, a bola entrou no ângulo superior direito da meta, o goleiro ficou estático.

Confiram algumas fotos da vitória santista sobre a seleção de Monte Mor por 5 a 2, no Estádio Municipal "José Maria de Freitas Guimarães", que contou com a presença de um bom público.


Em pé: Toninho Carlos, Lico, Giberto Sorriso, Joel, Joãozinho, Gilberto Costa, Claudinho, Aílton Lira, Índio e Mário (téc.)
Agachados: Carlinhos, Elisio, Célio, Neto, Marcelo Passos, Sérgio Dias, João Paulo e Edu. Crianças: Fabrício e Indinho.

A velha classe de Aílton Lira com a bola.

[CAUSO] SEM PAI, NEM MÃE

Aquela máquina fantástica do Santos da década de 60, é sem dúvida uma fonte inesgotável de fatos pitorescos.

As inúmeras excursões renderam muitas vitórias e histórias maravilhosas, diz a lenda que quando o avião passava sobre algum campo, ele já descia automaticamente.

Certa vez na África, Dorval, o ponta do ataque mais famoso do mundo, com Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe, deu um drible num lateral africano, que o adversário sumiu.

Detalhe, este estádio não tinha alambrado, nem arquibancada de um lado, o drible de Dorval, deixou o lateral perdido no matagal.

Dorval passou o resto do jogo com a pulga atrás da orelha.

- Cadê o lateral?, pensava o craque.

Na volta, quando o avião sobrevoava o estádio, Dorval avistou uma fumaça à cerca de uns 800 metros do campo.

Era o lateral, ele se perdeu na mata e acabou virando índio.

[OPINIÃO] O DESAFIO DE DORIVAL JR

Dorival Júnior resolveu arriscar, após ter conquistado dois títulos importantes no primeiro semestre deste ano, o treinador aceitou o convite do Atlético Mineiro, que todos sabem, está em situação difícil no que diz respeito a classificação neste brasileiro.

Além disso, ele irá se reencontrar com Fábio Costa, que apesar de ter sido dito que não seria ele o responsável pelo não aproveitamento do goleiro do Santos, é uma situação delicada.

A verdade é que Dorival irá trabalhar com mais jogadores problemáticos, como Diego Souza, Obina e Diogo Tardelli, vai sentir na pele saudades de Neymar e Ganso, com quem teve problemas de insubordinação.

O mais sensato seria ter continuado o trabalho no Santos, pois os sapinhos engolidos durante o primeiro semestre, não comprometeram sua autoridade, já em Minas Gerais os sapos podem ser indigestos.

Dorival Júnior (foto: globoesporte.com)

[CAUSO] ...É A IDADE!

Outro dia, após um jogo entre veteranos, o ex-craque Gilberto Costa procurou o médico Carlos Braga se queixando de dores no joelho direito.

- Isto, é a idade que vem chegando, Gilberto!

Disse Braga, com propriedade.

- Mas Doutor, o outro joelho tem a mesma idade e não sinto nada nele.

Emendou o craque.

[OPINIÃO] A "VITÓRIA" DE LUXA

Luxa demitido (foto: Ag. Estado)

Depois de nove meses à frente do Atlético MG, o treinador foi demitido (por telefone) ainda no vestiário, após a goleada de ontem para o Fluminense. Foram 24 jogos, 14 derrotas, a pior defesa do campeonato, um aproveitamento de 29,2% e 16 rodadas na zona de rebaixamento.

Luxemburgo pediu e a diretoria trouxe vários jogadores, que até o momento fracassaram, como: Diego Souza, Daniel Carvalho, Fábio Costa, Obina, entre outros, sem contar o lateral esquerdo Leandro, que segue o treinador por inúmeros clubes, e o meia Fabiano (seu genro).

Segundo a imprensa, a demora da saída de Luxa era o elevado valor da sua multa contratual, esse jogo-de-empurra gerou comentários em Minas Gerais, que presidente e treinador "morreriam abraçados".

"O que nós vamos fazer é nos abraçar aqui dentro. Porque ninguém botou o Atlético-MG onde ele está, sozinho. A gente não vai sair desta situação com o presidente sozinho, nem os jogadores, nem o Luxemburgo. Só vamos sair nos abraçando, até porque todo tipo de investigação foi feita.", disse o presidente, dias antes da goleada para o Flu.

"Não seria uma multa que seguraria um treinador aqui no Atlético-MG. A multa de nosso treinador é absolutamente comum. O Atlético-MG pagaria com um pé nas costas.", afirmou Kalil em outra entrevista.

A verdade é Vanderley Luxembrurgo da Silva, não pediu demissão, e não é mais o treinador do Atlético Mineiro.

[OPINIÃO] NEYMAR FORA DA SELEÇÃO, SANTOS ABALADO E DORIVAL PRATICAMENTE NO SÃO PAULO

Isto ninguém pode negar, é fato! São os primeiros desdobramentos da crise, o chamado "dia seguinte".

Vamos ficar aqui discutindo eternamente, sobre quem é bandido, quem é mocinho, a verdade que não aparece, ou que se torna deselegante comentar, talvez fique oculta para sempre.

Os interesses financeiros falam mais alto, se procura disfarçar a imoralidade a todo custo, para que a imagem, a "confiança" e o respeito, sigam intactos.

O jovem jogador "explode" com seu comandante perante as câmeras, o grupo responsável pelo pagamento das despesas do clube impões suas vontades, caso contrário promete deixar o mês mais "comprido", o clube tenta aparar as arestas, mas o comandante muda repentinamente de opinião, e a situação fica insustentável.

Todos saem "perdendo", são olhados com desconfiança.

[CAUSO] AULA DE INGLÊS

O Santos excursionava na década de 80, quando o avião faz uma escala nos Estados Unidos.

No saguão do aeroporto, o lateral Luizinho observa atentamente o diálogo de duas crianças americanas.

"Nossa! Eu tô com quase trinta e não falo nem o português direito, essas crianças devem ter uns cinco anos e falam inglês perfeito", disse o craque, espantado.

[OPINIÃO] A QUEDA DE DORIVAL

Infelizmente, vão distorcer a forma de como o treinador Dorival Júnior foi demitido, o que vai ficar marcado, primeiro que Neymar o derrubou e depois, que faltou habilidade para a diretoria conduzir o caso.

(Foto: Ag. Estado)

Analisando friamente os fatos, acho que não houve nem uma coisa, nem outra.

Vamos relembrar o incidente, houve uma atitude desrespeitosa do jogador para seu comandante, uma quebra de hierarquia, em que a diretoria puniu de forma branda com uma multa salarial, e a pedido do treinador, teve a punição estendida para dois jogos de suspensão.

A diretoria acatou a decisão do treinador pela metade, aí vem o segundo conflito, prometeu reavaliar o caso após a suspensão do primeiro jogo.

Para bom entendedor, meia palavra basta, Dorival percebeu a intenção da diretoria e depois de uma nova conversa, prometeu reintegrar o jogador para o confronto com o Corinthians.

Neste intervalo, Dorival conversa com pessoas próximas, que lhe aconselham manter a punição, para que ele não perca as rédeas do grupo, e anuncia na coletiva a manutenção do castigo, sem comunicar antes à diretoria.

Novamente há uma quebra de hierarquia, agora da parte do Dorival, a diretoria pensa em suspender o treinador por dois jogos, o que forçaria um pedido de demissão, já interessante na ocasião, mas num segundo momento resolve demiti-lo.

O Dorival é uma pessoa inteligente, ele sabia que uma atitude contrária ao pensamento da diretoria iria revolta-la, então porque ele bateu o pé na punição, que já tinha lhe dado de volta o respeito do grupo?

Parece claro, mas amanhã os noticiários, estarão cobertos das mais variadas explicações e culpados não faltarão.

O jogador errou?
Claro que sim.

Foi criado uma coisa maior do que realmente foi?
Claro que sim.

O jogador foi punido?
Claro que sim.

O treinador se excedeu, mantendo a punição?
Claro que sim.

O jogador queria a saída do treinador?
Claro que não. Se não, ele bateria o pé: "ou ele, ou eu".

A diretoria queria a saída do treinador?
Depois da mudança de atitude do treinador demonstrada na coletiva, sim.

O treinador queria sair?
Não, mas na minha opinião, ouviu demais os membros da sua comissão.

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (5)

Iarley



Nelson Ned











Não consigo mais escrever textos sérios, esse "Separados na Maternidade" vicía, não!

A única diferença entre os dois, é que o Nelson Ned era um pouquinho mais alto.

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (4)

Nesta quarta parte da série Separados na Maternidade, o Contrataq traz personagens já conhecidos do grande público.

Confiram:

Felipão x Gene Hackman

Careca x Paulo Betti

Pedro Cardoso x Mauro Galvão

Parreira x Ronald Golias

Fernando Henrique x Roberto Dinamite

Valderrama x Biro-Biro

Luciano Huck x Rogério Ceni

Leão x Waldick Soriano

Cauã Reymond x Diego Souza



[OPINIÃO] IMEDIATISMO, MAS NEM TANTO!

Está cada vez mais rápida a ascenção dos jogadores hoje em dia, bastam alguns poucos jogos e pronto, todos, principalmente a imprensa acha que o jogador já é uma realidade.

Hoje, já ouvi membros da imprensa dizendo que, depois de apenas alguns jogos como profissional, a promessa são-paulina Lucas (ex-Marcelinho), deveria estar na próxima convocação da seleção brasileira principal.

A verdade é que se trata de um jogador com enorme potencial, e parece também, ter uma cabeça muito boa para não se deslumbrar.

Mantendo esse nível de atuações até o final do Brasileiro, merece estar na seleção olímpica.


Lucas, promessa tricolor
(foto: Marcos Ríboli/GLOBOESPORTE.COM)

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (3)

A galera gostou bastante desta seção, e as sugestões começaram a chegar.

Vamos conferir, se ficaram parecidos:

WAGNER MANCINI (treinador do Guarani) x MICHAEL SCHUMACHER

ANDRÉ LUIS (zagueiro do Fluminense) x MIKE TYSON

[FICÇÃO] BOLA DE DOIS LEGUMES

Esta quem contou, foi o baiano Lio, ex-atacante da Portuguesa Santista na década de 60, atualmente ele é professor de Tênis no Clube Internacional de Regatas, em Santos.

Jogo disputado no interior da Bahia, mais precisamente em Feira de Santana, o Fluminense, time da casa, empatava com o Galícia por 2 a 2.

No finzinho da partida, uma falta perigosa para o Flu resolver o jogo, o encarregado da cobrança era Tonico, um moreno forte, quase dois metros de altura e o chute mais potente da região.

Barreira arrumada, todos se protegendo do canhão que estava por vir, naquela época a bola era de capotão, o couro duro machucava mais ainda, apita o árbitro e Tonico solta a bomba.

O míssel chega quente, e o goleiro no centro do gol consegue encaixar, mas a bola explode no seu peito, ele fica com o couro agarrado e a bexiga pula para dentro do gol.

O árbitro pressionado, sem saber o que fazer o que fazer, aponta para o centro do campo e dá meio gol.

Final, Flu 2,5 Galícia 2.

[CAUSO] O GÁS PRECIOSO

O Santos jogava no Bolívia na década de 90, a cerca de 3.600 metros do nível do mar, quando o volante Axel cai no gramado após um pique de 35 metros.

Como o jogo estava no segundo tempo, e os jogadores não paravam de reclamar da falta constante de ar, o banco santista fica apreensivo.

De imediato o veterano massagista Francis é chamado a intervir, como o incidente ocorreu do outro lado do campo, perto da bandeirinha, experiente, aguardou alguns segundos para ver se o volante levantava, assim ele Francis também economizaria seu precioso gás.

Não teve jeito, lá se foi Francis em disparada atender o craque, e o pior teve que ir por fora do campo, segundo ordem do mesário, 180 metros depois, Francis chega no local onde o volante santista continuava no chão com dificuldade para respirar e...

Sim! Francis pega o inalador e ele mesmo recebe o oxigênio, deixando o craque incrédulo no chão.

[OPINIÃO] NEY TANTO AO MAR...

Quando os ânimos pareciam ter sido apaziguados, surge um desdobramento da polêmica, o treinador Dorival Júnior pede publicamente a diretoria o afastamento temporário (15 dias), do pivô da confusão, Neymar.

Como disse no post anterior, achava que o problema deveria ser resolvido internamente, sem a interferência da imprensa, empresários ou seja lá quem for.

Até então, na minha opinião o Dorival havia contornado o problema com habilidade, o jogador teve sua punição imposta pela diretoria, sem prejudicar a equipe, ele Dorival, teve o apoio de todos, e com o pedido público do jogador, que aliás me pareceu sincero, ficou com sua posição de comandante, até certo ponto intacta.

A poeira começava a baixar, quando o treinador a meu modo de ver, resolve medir força com o atleta, desnecessariamente.

No futebol, sabemos aonde a corda arrebenta. É esperar para ver!

[OPINIÃO] A REBELDIA DE NEYMAR

A discussão de ontem, entre Neymar e Dorival Jr.
(Foto: AE)

Estou me segurando para não escrever sobre a polêmica criada pelo Neymar, no jogo de quarta-feira contra o Atlético GO, mas não tem jeito, também vou dar o meu pitaco.

É um assunto muito complicado, pois envolve hierarquia, desrespeito, falso moralismo, ética, imaturidade, temperamento, enfim, uma série de coisas, então, você tem que tomar muito cuidado na hora de expressar a sua opinião.

Algumas coisas estão claras. Primeiro, ele errou? Sim. Tem que ser punido? Tem.

Não acho que seja por força da idade, como todos gostam de dizer, isso é comum no ser humano, passar do limite, ainda mais numa partida de futebol, com a pressão que existe, a vontade de querer vencer, isso é uma coisa que apenas quem já esteve lá dentro sabe, numa pelada entre amigos já dá para se ter uma idéia.

Acho que o Dorival Júnior tem que resolver o problema internamente, junto com a diretoria, mostrando ao Neymar quem dá as ordens. A distância, vejo que os dois tem admiração mútua, não existe nesse caso um querendo prejudicar o outro, há espaço para os dois continuarem trabalhando juntos, tranquilamente.

O que é preciso ficar claro, é que estar dentro do campo numa partida de futebol, não é como estar numa sala de aula, ou de cinema, não dá para ser educado, não falar palavrões, pedir por favor, dá licença e etc, naquela hora todos querem vencer, acabou o jogo, passa-se uma borracha, se conversa o que está errado e pronto.

É claro que o garoto precisa ser melhor assessorado, para se tornar mais equilibrado emocionalmente, respeitar ordens e companheiros, para que não haja extrapolamento da sua parte a cada nova situação.

Também não achei correta, muito menos ética a atitude do Renê Simões (treinador do Atlético GO) se envolver numa situação que não lhe diz respeito, quis tirar proveito da situação.

Naquela hora, deveria cuidar apenas dos seus comandados, e não mudar o foco dizendo que se tratava de um cai-cai, que nunca viu um jogador tão mal educado. Só para citar um, será que ele conheceu um jogador chamado Edmundo?.

Por coincidência, o treinador foi citado na súmula do jogo do último sábado contra o Fluminense, por ofensas ao árbitro Wallace Nascimento Valente, onde depois de expulso por má conduta, disse a seguinte frase: “Esse árbitro tem que tomar no c...”

O importante, é que o garoto aprenda a lição, e que como ele próprio disse ao pedir desculpas publicamente, que isso não se repita.

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (2)

O craque Paulo Henrique Ganso, mostrou que em breve estará de volta aos gramados, Ganso foi visto jogando Vôlei de Praia, veja abaixo:

Ganso ao lado de Emanuel

Bem que poderia ser verdade, mas na realidade o craque ainda segue fazendo fisioterapia intensiva, ele já se livrou de uma das muletas, e no final do mês deverá caminhar normalmente.

A previsão é que ele inicie corridas no terceiro mês e volte a treinamentos no gramado no sexto mês.

Paulo Henrique Ganso, só voltará a jogar futebol em fevereiro de 2011, quem sabe, depois ele não forme uma dupla de Vôlei com Neymar.

O verdadeiro ao lado de Neymar.

[CAUSO] A INDECISÃO DE ROCCO

Apesar de pouco tempo como treinador do Jabaquara, Rocco implantou treinamentos inusitados, além de muita habilidade para ludibriar os repórteres.

O Jabuca iria fazer sua última apresentação no certame da segundona em 1989. Sem almejar mais nenhuma chance de se classificar, com os salários atrasados e com vários jogadores "contundidos", devido à longa viagem a ser enfrentada, Rocco convocou todos atletas que tinha à disposição, 13.

No horário marcado, às seis da manhã, apenas 10 jogadores haviam se apresentado, sendo que dois eram goleiros.

Rocco espera mais uma hora e meia, liga daqui, liga dali, a bolerada não atende o telefone, não resta outra saída, o ônibus tem que partir.

E lá vai o Jabuca com 10 jogadores enfrentar mais 12 horas de viagem, chegando lá a delegação desce do ônibus, onde o treinador é aguardado pelos repórteres locais, sedentos por obter informações da equipe adversária.

- Rocco, você já tem os onze titulares do Jabuca para hoje?, pergunta o repórter.

- Não! Estou com algumas dúvidas, só vou soltar a escalação momentos antes da partida começar",  despistou o treinador.

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE

Outro dia vi o Tiago Leifert do Globo Esporte, citar a semelhança entre Luis Ernesto Lacombe (apresentador do Esporte Espetacular) e Fernando Prass (goleiro do Vasco).

Fernando Prass

Luis Ernesto Lacombe

Ontem, assistindo Botafogo e São Paulo e depois no jogo Ceará e Santos, descobri mais personagens que devem ter sido separados na maternidade também. Vejam:

André Rizek (comentarista do Sportv)

Marcelo Cordeiro (lateral do Botafogo)

...e agora, os treinadores:

Carpegiani (Atlético PR)

Dimas Filgueiras (Ceará)

[OPINIÃO] BOTAFOGO E CRUZEIRO ENTRAM NO G-4

Do G-4 que iniciou a rodada, somente o Internacional pontuou, com o empate em casa frente ao lanterna Goiás. Fluminense, Corinthians e Santos, foram derrotados.

Destes, Santos e Inter deixaram as quatro primeiras colocações, em seus lugares entraram Botafogo e Cruzeiro.

O Bota de Joel, vence o São Paulo e entra no G-4. Foto: Satiro Sodre/Gazeta Press

No lado oposto, Avaí, Vitória e Flamengo, que por sinal empataram no sábado, se aproximam cada vez mais da zona de rebaixamento.

O Atlético Mineiro, mesmo somando quatro pontos nos dois últimos jogos não conseguiu deixar o Z-4, que também tem a presença de Atlético Goianiense, Prudente e Goiás.

Na próxima quarta-feira, o grande destaque da rodada, será o choque entre os líderes Fluminense e Corinthians, que jogarão no Engenhão.

[CAUSO] O COLETIVO SEM BOLA

Fim da década de 80, faltavam apenas alguns jogos para terminar o campeonato da segunda divisão, e o Jabaquara já não tinha mais chances de se classificar.

Como estava sem treinador, a diretoria do Jabuca resolveu dar uma chance para Rocco assumir o cargo, folclórico e bonachão, que passava as tardes na Caneleira e era bem quisto entre os jogadores.

Com as chuvas atrapalhando o seu início de trabalho, Rocco estava ancioso em acertar a equipe o mais rápido possível, então o treinador resolveu inovar.

Sem poder usar o campo, Rocco levou os atletas para a quadra de futebol de salão, posicionou os onze titulares de um lado e o time reserva no outro, espremeu todos no minusculo espaço e explicou o que pretendia:

Para espanto de todos, disse que seria um treino coletivo, como se fosse no campo, mas o pior ainda estava por vir, a atividade seria realizada sem bola, ou melhor, com bola só que imaginária.

Rocco inicia o treino gesticulando e ordenando, "bola" com o goleiro, jogue para o lateral, agora vira o jogo do outro lado para o meia, e os jogadores fazendo os movimentos imitando o chute.

Mas, Rocco não estava satisfeito e parava aos gritos o treinamento a todo instante.

Não é que tinha jogador que se atrapalhava com a "bola" e conseguia errar o passe imaginário.

Talvez, fosse mais fácil fazer um treino como este acima (com bola).

[OPINIÃO] O CASO FRED, QUEM ESTÁ COM A RAZÃO?

O Fluminense atual líder do Campeonato Brasileiro, teve uma semana tumultuada, que resultou com um pedido de demissão do chefe do departamento médico.

O pivô da polêmica foi o atacante Fred, que está contundido e não joga desde 25 de julho, já são dez jogos fora da equipe, esta é a oitava contusão em um ano e meio de Flu.

Foto: Marcos de Paula/AE

Gosto muito do futebol do Fred, e passei a admira-lo também fora do campo, depois que comecei a acompanhar o seu blog, inclusive recomendo à todos.

Trata-se de uma pessoa inteligente, responsável, realizada, que se identificou muito com o clube e com a torcida do Fluminense.

De longe analisando os fatos, dou total razão a ele, explico porquê!

Por se tratar de um grande jogador, um artilheiro nato, importante para a equipe, é claro que depois de vários jogos fora, a desconfiança começa, surgem boatos por todos os lados, pela imprensa, por parte da torcida, enfim, um monte de gente que não sabe nada do que está acontecendo, e quer dar um veredito.

O fato é que, foi combinado pela comissão técnica, pelo departamento médico e pelo Fred, que à partir daquele momento, não iria mais se expôr a imprensa detalhes da sua contusão.

No dia seguinte, o médico Michel Simoni concedeu uma entrevista ao Sportv, dando detalhes da contusão, com razão o Fred se sentiu no direito de expôr a sua verdade, citou que houve precipitação na sua volta, causando uma nova lesão no mesmo local.

O engraçado, é que o médico não se defendeu explicando o real problema da contusão, preferiu apenas atacar o jogador, dizendo que ele era egocêntrico e traídor.

Pensando aqui de longe, se você tem razão, porque pedir demissão?

Tem um fato importante, em que o médico pode ter se sentido melindrado, o jogador comunicou que iria procurar outro profissional, para ter uma segunda opinião.

O resultado dos novos exames foram contra as convicções de Simoni, apontaram uma lesão na panturrilha e mostraram que o tendão de aquiles está 100%, este local era considerado pelo médico como o responsável pela demora na recuperação do jogador.

"Não aguentei mais treinar. Fiquei quatro dias parado. Fiz um exame no Rio que apontou a lesão e era para ser tudo resolvido internamente. Mas não aconteceu. O Michael Simoni (médico do Flu) deu uma entrevista dizendo que eu estava inseguro por causa de dores no tendão de Aquiles. Nunca senti nada disso", afirmou Fred.

Outra coisa que vale ressaltar, claro que jogador não entende nada de medicina, mas é preciso ouvir como ele está se sentindo, além do mais nenhum atleta gosta de estar contundido, ainda mais quando o time está na liderança do campeonato.

[CAUSO] MENSAGEM PARA AS MAMÃES

Domingão, Dia das Mães, e o craque bate-bola no gramado para manter o aquecimento, chega um repórter e pergunta:

- Hoje é Dia das Mães, Toninho! Alguma mensagem para as mamães?

- Sim, eu gostaria de mandar um Feliz Dia das Mães para todas as mães do Brasil e um beijão especial para a minha, inclusive ela está ausente, está ali na arquibancada, obrigado!!!, respondeu o craque.

[OPINIÃO] DESEQUILÍBRIO ALVI-VERDE

É obvio que o técnico Luis Felipe Scolari, ainda não conseguiu fazer com que o Palmeiras jogue o futebol que sua torcida espera.

Não fosse o passado recheado de títulos (até a Copa de 2002), o treinador já poderia ter sido demitido pela diretoria palmeirense, não só pelo futebol irregular apresentado dentro de campo, mas também pelas suas declarações, ao meu modo de ver infelizes.

Primeiro, depois de algumas partidas no comando da equipe, ele disse que o Palmeiras iria lutar pela Copa Sulamericana, que títulos e bom futebol, somente na próxima temporada.

O treinador recebeu críticas da imprensa, pois com o salário que recebe, e pelo esforço feito para trazê-lo, com certeza não foi para almejar o sentimento exposto pelo comandante.

Agora passados mais jogos, a equipe estreou no returno empatando fora de casa com o Vitória, novamente Felipão foi protagonista de declarações polêmicas, vejamos:

- Foram erros absurdos, infantis, típicos de futebol de várzea. Vou dar exemplo do gol que sofremos, veio de um balão do goleiro deles. É um erro gritante, que não acontece nem em jogo de casados contra solteiros de 60 anos.

- Nós já sabemos de antemão, e com 99%, que não vamos chegar em primeiro lugar. De jeito nenhum. Não temos equilíbrio para isso. Portanto, vamos jogar equilibradamente para chegar, pelo menos, em uma posição correta – disse ele, em entrevista ao SporTV.

Ora, foi para isso que ele foi contratado, para corrigir os erros, conseguir equilibrar a equipe e levar o time as primeiras posições.

Não acho o elenco do Palmeiras tão inferior à outras equipes, Kléber, Valdivia e Marcos são jogadores comprovadamente importantes, Pierre até outro dia, era considerado um dos melhores na posição, o ala Vitor, foi sonho de consumo de vários times.

Desde que chegou, o treinador faz mudanças radicais após cada resultado ruim, ontem na Bahia ele começou o jogo com três zagueiros e cinco volantes (Márcio Araújo, Pierre, Marcos Assunção, Tinga e Rivaldo), com o placar adverso ele colocou, Valdivia para armar as jogadas e o atacante Tadeu, autor do gol de empate.

Desse jeito, acho difícil a equipe achar um jeito de jogar, e também acho que algumas situações poderiam ficar entre quatro paredes, pois fica parecendo que a responsabilidade é somente dos jogadores .

[CAUSO] OS MAIS LONGOS TRÊS MINUTOS DO BEACH SOCCER

Haviamos montado uma boa equipe para disputar um campeonato de Beach Soccer, aqui em Santos.

O nosso treinador era que o grande Abel, ex-ponta esquerda daquela máquina santista da década de 60.

Estavamos na semifinal, o jogo se encontrava no segundo tempo empatado em 3 a 3, quando o árbitro mostra o cartão azul para o nosso defensor, ficariamos três minutos com um jogador a menos.

Vamos nos segurando com a inferioridade numérica, todos nervosos, pois o tempo parecia não passar, aí entra em cena nosso treinador, ele tenta pressionar o árbitro, com a voz mansa e o sotaque carioca bem conservado, solta:

- Lá em casa, coloco três minutos no microondas e passa rápido pra dedéo, aqui...

[OPINIÃO] CRUZAMENTO ÀS AVESSAS, EVOLUÇÃO?

Tenho percebido nos últimos anos, que as jogadas de linha de fundo e os cruzamentos, seja com bola rolando ou parada, em faltas e escanteios, não resultam em absolutamente nada.

A bola normalmente não passa da primeira trave, isso quando não acerta o marcador antes.

O interessante é que no futebol atual, sem os pontas abertos ocupando constantemente as laterais do campo, sobrou muito mais espaço para os alas, que na maioria das vezes ficam no mano a mano.

Na teoria, isso seria mais fácil para se acertar o cruzamento, o ala recebe com espaço, pode optar se cruza com a bola em movimento, ainda com o marcador distante ou se parte para cima do adversário e o faz.

Antes, o ponteiro tinha a marcação do lateral, e as vezes do ponta adversário para se desvencilhar, e depois tirar o cruzamento.

Como no futebol atual existe um acúmulo de jogadores na faixa central do campo, provocado pelas equipes que atuam com quatro a cinco atletas no setor, todos sabemos que a saída coerente é pelas laterais.

Se uma equipe proporcionar uma jogada forte de aproximação e triangulação pelos lados, que façam com que o seu jogador chegue em boas condições no fundo, torna-se uma jogada letal, mas para isso é necessário ter precisão na hora H.

Um dos maiores jogadores que eu vi neste momento crucial do jogo, foi João Paulo (ex-Santos e Corinthians), ele olhava antes para ver o posicionamento na área e com incrível maestria batia na bola, fazendo com que ela fizesse um "arco", pegando o atacante de frente, com possibilidade de pensar antes de fazer o cabeceio.

foto retirada do site oficial do Joinville E. C. www.jec.com.br

Arce, Éder, Jorginho (seleção de 94), Leandro (seleção de 82), num passado recente, também foram excelentes, atualmente vejo o Kléber do Internacional com mais capacidade e técnica neste quesito.

Outra coisa que não me agrada e já virou moda, é o jogador canhoto jogar pelo lado direito e vice-versa, os cruzamentos saem com o "pé trocado", ele dribla para dentro e faz o centro, a bola faz o "arco" ao contrário do que eu citei acima.

Ora, certamente fica mais fácil para os zagueiros adversários, que vem de frente.

Eu não consigo entender, se alguém puder me explicar, por favor, envie um comentário.

[CAUSO] BAIXINHO É GOL

Fim do primeiro tempo e o Flamendo perdia por 2 a 0 para o Atlético Mineiro, em pleno Maracanã.

O time desce para o vestiário debaixo de uma sonora vaia da torcida flamenguista, o clima no vestiário era o pior possível.

Seu treinador entra na salinha reservada no vestiário do Maraca, afim de pensar o que fazer para reverter a situação.

Enquanto isso, o craque Romário dá uma bronca geral no grupo, principalmente com o meia armador da equipe, seu antigo desafeto. O Baixinho diz que a bola tem que ser passada no seu pé, pois ele sempre foi "o cara".

O treinador escuta a discussão e entra em ação, tentando colocar ordem na casa ele manda o Baixinho pro seu lugar, Romário não gosta e o bate-boca continua, a turma do "deixa disso" chega para acalmar os ânimos.

Com este péssimo ambiente, a equipe volta à campo com Romário furioso, prometendo meter gols.

O mengão vira o jogo no segundo tempo com três gols do Baixinho, o terceiro no último minuto, ele voltou na intermediária, tabelou com Iranildo, recebeu de volta no bico da grande área, deu um toque sútil enganando o zagueiro e fuzilou o goleiro mineiro.

foto: flafa.wordpress.com

 A torcida em êxtase ainda reverenciava o ídolo, que dava entrevista à inúmeros repórteres que se acotovelavam na saída do gramado.

Depois, lá embaixo o Baixinho tinha o descanso merecido nas banheiras do Maracanã, enquanto o treinador passava cumprimentando os seus atletas, vê Romário e diz eufórico:

"É isso aí Baixinho!!! Tú é f*#@ , tú mete gol, é o "cara" mesmo"

Nisso, vai passando ao fundo, meio cabisbaixo o desafeto do Baixinho.

"Não falei? Tem que dar a bola pro Baixinho, quando ele pede. Viu, o cara resolve. E você?", completa o treinador.

[OPINIÃO] SÉRIE D COM PÚBLICO DE SÉRIE A

A Série D, equivalente a quarta divisão do futebol brasileiro, registrou hoje um público de 55 mil torcedores no jogo Santa Cruz e Guarany de Sobral - CE, válido pela segunda fase do torneio.

Lance do jogo Santa Cruz x Guarany
(Foto: Antônio Carneiro Costa / Gazeta Press)

O próprio Santa, por quatro oportunidades já colocou mais de 25 mil pessoas no seu estádio, o Arrudão, enquanto o Central de Caruarú e o CSA de Alagoas, levaram quase 10 mil pagantes em cada um de seus jogos como mandante.

São equipes que bem administradas e sabendo usar o marketing a seu favor, podem fazer equipes fortes e aspirar por divisões melhores em breve.

Esta é a segunda edição da Série D, que começou a ser disputada neste semestre com 40 participantes, divididos em 10 grupos regionalizados de 4 equipes.

Classificaram-se os dois melhores de cada grupo, que disputam agora os famosos mata-mata, e neste sistema vão até o final. Os quatro semifinalistas, sobem para a Série B.

O interessante é que os participantes não foram convidados, o critério utilizado foi a classificação nos campeonatos estaduais, mais a inclusão dos quatro rebaixados do ano passado.

Detalhe, os nove primeiros estados no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a enviar duas equipes, somente os estados de Goiás e Roraima, não quiseram mandar representantes.

A rodada dos jogos de ida da segunda fase começou no sábado, veja os resultados:

Sábado
Rio Branco-ES 1 x 1 Madureira-RJ
Tupi-MG 2 x 2 Uberaba-MG
Araguaína-TO 1 x 1 Treze-PB

Domingo
Iraty-PR 0 x 2 Joinville-SC
Operário-PR 1 x 0 Metropolitano-SC
Fluminense de Feira-BA 1 x 0 Brasília-DF
Santa Cruz-PE 4 x 3 Guarany-CE
Sampaio Corrêa-MA 5 x 0 CSA-AL
América-AM 3 x 1 Mixto-MT
Vila Aurora-MT 0 x 0 Remo-PA

O artilheiro da competição é o atacante Patrick do Mixto, com 7 gols.

O jogador tem 23 anos, mede 1,89m e foi indicado pelo tetracampeão Ricardo Rocha, ele está desde fevereiro na equipe de Cuiabá, marcando 15 gols em 19 jogos na temporada .

Segundo informações trata-se de um atacante veloz e raçudo, que já despertou interesse do Vila Nova de Goiás, para seguir na competição o Mixto de Patrick, terá que reverter em casa o placar adverso de 3 a 1.

[CAUSO] A ESTRUTURA DO BUGRE

Um amigo meu havia sido contratado pelo Guarani, no início da década de 90.

Antes de conseguir alugar uma casa para morar, ele passou duas semanas alojado no próprio estádio, o Brinco de Ouro, que na época passava por reforma.

Dias depois, voltou a Santos de folga, e foi convidado para dar uma entrevista à uma emissora local de televisão.

Ao ser perguntado sobre como era a estrutura do time campineiro, ele respondeu:

"É muito boa, lá os pedreiros são ótimos!", disse o craque.