No futebol é comum ouvirmos dizer que não existem mais bobos. Se esse ditado se aplica para dentro das quatro linhas, o mesmo ocorre do lado de fora. É louvável a postura da alta cúpula santista em segurar Neymar, não só para o clube, mas para o futebol brasileiro, e à nós amantes do futebol arte.
Acontece que os esforços, não estão sendo feitos somente por ele ajudar e muito a equipe dentro de campo, mas sim porque foi encontrada uma veia, que além de pagar os salários do atleta, e pelos motivos óbvios de qualidade, revertem valores astronômicos para o clube.
Com a porcentagem que o Santos possui nos direitos de imagem, o que na minha opinião deveria ser obrigatório, pois o clube sempre foi e sempre será a grande vitrine, existe o interesse em promover o atleta. É, neste ponto que está o maior pecado de Paulo Henrique, seus assessores bateram o pé nos 100%, trazendo para o atleta um desapego oculto por parte do clube.
Isso é bem antigo no futebol, acontecia com jogadores que estavam por empréstimo, depois, aos que o clube detinha menor participação no passe, e assim por diante. Estes, eram sempre renegados a um segundo plano, misteriosamente, e por consequência não tinham uma continuidade na carreira, tão boa quanto o que seu talento mostrava.
Ganso só está neste patamar porque jogou muita bola no ano passado, e possui um potêncial assombroso, eu diria ímpar, mas seria muito mais inteligente de sua parte, seguir o mesmo caminho - administrativo - do seu parceiro e amigo. Sem dúvida seria mais valorizado, não só financeiramente, que não é mais este o seu problema, mas para o seu êgo, já que teríamos outro "monstro do futebol" em bem pouco tempo.
Portanto, parece que os bobos não foram totalmente erradicados.
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