quinta-feira, 21 de outubro de 2010

[OPINIÃO] ESPECIAL PELÉ 70 ANOS - PARTE UM

Como vem sendo divulgado amplamente pelos meios de comunicações, neste sábado, dia 23 de outubro de 2010, o Rei do Futebol faz 70 anos de idade.

O que falar de Pelé?

Tudo a seu respeito já foi dito, escrito, mostrado, projetado, inventado, ao longo de sua existência, o mundo conhece Pelé como poucos, talvez seja a figura mais popular ainda nos dias de hoje.

Tive o prazer de vê-lo pessoalmente por duas vezes na minha vida, e posso afirmar que ele tem algo diferente, nota-se isso claramente quando você o olha, te deixa meio hipnotizado, imagine o que ele devia fazer com os zagueiros adversários.

Gosto muito da definição do Pepe, sobre seu companheiro no ataque mais famoso do mundo, ele disse que o Pelé não é deste planeta, e sim de Marte.

Cheguei a vê-lo jogar em três oportunidades, a primeira foi na final do Campeonato Paulista de 73, outra na despedida do Santos, no histórico jogo contra a Ponte Preta na Vila Belmiro em 1974 e pela televisão acompanhei sua despedida do futebol em 77, quando ele atuou um tempo pelo Santos e outro pelo Cosmos.

Claro que não foi nada, perto dos 1375 jogos e 1284 gols assinalados, onde conquistou todos os títulos possíveis com o Santos e com a Seleção Brasileira, incontáveis artilharias, e feitos que jamais outro jogador de futebol irá alcançar.

Através dos registros de imagens, que ficaram para nós que não tivemos o prazer de vê-lo jogar ao vivo, sem dúvida era um gênio acima de qualquer comparação.

Tratava-se de um jogador completo técnica e fisicamente, por sinal muito melhor fisicamente do que a maioria, ele tinha resistência, velocidade e arranque, era ótimo cabeceador, finalizador, sabia armar, marcar e chutava com as duas pernas, uma de cada vez, é claro!

Até no gol chegou a jogar.

Foram feitos estudos sobre sua visão periférica, devido a percepção que tinha ao descobrir companheiros desmarcados, ou se prevenir de uma eventual marcação, sem contar com o estudo que ele fazia dos adversários, se o goleiro jogava adiantado, se o zagueiro gostava de sair jogando, e etc.

O Rei também cuidava de sua imagem fora das quatro linhas, evitava participar de propagandas que divulgassem bebidas alcoólicas, e mostrava habilidade para não ser flagrado em situações embaraçosas.

Enfim, era uma máquina de jogar futebol com perfeição.

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