Muitos, principalmente os argentinos, teimam em comparar um com o outro, mas na verdade Pelé está há anos-luz a frente de Maradona e de outros craques fantásticos que apareceram ao longo do tempo.
Não pude acompanhar o Rei enquanto atuava, por conta da minha idade, Maradona sim, este eu vi jogar, sem dúvida ele tinha aquela magia dos grandes astros, uma perna esquerda maravilhosa, muita inteligência, um estilo único e inconfundível.
Me lembro quando ele surgiu no campeonato mundial de juníores (atual sub-20), pois seu nome era inusitado e na revista Placar todos já apostavam que Dieguito arrebentaria na Copa do Mundo de 78, mas o técnico César Luis Menotti decidiu não chamá-lo, a Argentina foi campeã e seu camisa dez Mario Kempes foi o grande destaque da Copa, fazendo esquecer momentaneamente a ausência do jovem craque.
Maradona foi revelado pelo Argentinos Juniors, se transferiu para o Boca (seu clube de coração) e antes da Copa de 82, foi negociado com pompa ao Barcelona, onde teve uma passagem conturbada, marcada por contusões e problemas extra-campo.
Em 1983, deixa o time catalão aceitando uma proposta do Nápoli, time tradicional mas de pouca expressão na Itália, lá Maradona viveu grandes momentos, levando a equipe azul-celeste à conquista de inúmeros títulos.
Mas o ápice da carreira, foi mesmo na Copa de 86, onde ele assombrou o mundo, levando a Argentina praticamente nas costas ao título mundial, com jogadas monumentais.
Depois de 1994 veio a decadência, tornou-se público o seu envolvimento com drogas, e o craque passou a ser uma caricatura de si mesmo.
Uma pena!
Gênios como Maradona, deveriam ser imortais e mantidos no auge.
Assim, poderiamos estar assistindo até hoje craques como: Pelé, Di Stéfano, Zizinho, Romário, Zico, Puskas, Cruyff, Ronaldo, Rivelino, Garrincha, entre outros.
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