Neymar: cansaço natural. (Foto: EFE) |
O time esteve se mostrou sem inspiração e apático.
Sua principal estrela esteve longe das últimas atuações do Sul-Americano sub-20, demonstrando cansaço da maratona que está enfrentando.
E o pior, entrou em campo com uma escalação confusa.
Adilson preferiu adotar um esquema cauteloso, o que é compreensível, por se tratar de uma estreia fora de casa.
Colocou Danilo para fazer a "dobradinha" com Pará pelo lado direito, centralizou Possebom, Arouca ficou como primeiro volante, com mais liberdade, e tentou posicionar Elano como armador.
Na frente, Diogo e Neymar, acabavam tendo que voltar, pois sentiam a falta de um articulador.
Com pouco poder de fogo, até que o time criou algumas oportunidades na primeira etapa, como uma bola na trave e um gol anulado, mas no segundo tempo pouco aconteceu, a equipe santista esteve apagada contra um adversário fraco, que procurou chegar a vitória na base da empolgação de sua torcida.
Na minha opinião esta formação de ontem, com três volantes, Elano na armação e Diogo na frente, o Santos perdeu qualidade nos dois setores.
Não havia a necessidade de deslocar o Elano de sua posição original, aonde vinha sendo o principal jogador da equipe, bastava recuar o Diogo para atuar como um meia de ligação, e colocar o Zé Eduardo, que vive um grande momento, na frente ao lado de Neymar.
Também acho, que o Maikon Leite, seria uma ótima opção para o segundo tempo, pois daría um desafogo, com a opção de atuar no contra-ataque.
A verdade, é que num campeonato como a Libertadores, não pode se dar ao luxo de ficar fazendo experiências, enquanto aguarda a liberação de Ganso, Jonathan e Charles.
Além do mais, entrar em campo com uma equipe ainda sem padrão e tão mexida na sua estrutura.
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