segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

[OPINIÃO] COM A DEZ NAS COSTAS, MAS... NO ATAQUE

Rogério joga com a 01, enquanto Rivaldo usará a 10.
Pelo que disseram diretoria e treinador, a busca pelo tão falado armador, aquele "camisa 10" de ofício, acabou, depois do acerto com Rivaldo, jogador ainda em atividade e presidente do Moji Mirim.

Que ele irá vestir a tal camisa, não tenho dúvida!

É correto lhe entregar, pelo passado vitorioso que possui, não há ninguém com mais "bagagem" do que ele no atual elenco tricolor, para usá-la.

Mas, o que Rivaldo demonstrou ao longo de sua carreira, não condiz com as declarações de Carpegiani.

"Ele vai jogar na posição dele, na articulação”, avisa Carpegiani.

Lembro-me que a seleção brasileira, num período que foi da Copa de 98 até à Copa de 2002, também procurava um camisa 10, na época foram feitas várias tentativas com Rivaldo no ápice da carreira, mas não deram certo.

Rivaldo nunca foi um armador, aquele jogador que pensa e organiza, Felipão sentiu isso e teve a felicidade de deixá-lo solto mais à frente, ao lado de Ronaldo em 2002.

Com suas passadas largas, mais perto do gol, aliado ao faro do gol e a boa técnica, apesar de não exibir um futebol vistoso, ele pôde mostrar toda a sua utilidade, seguindo uma carreira brilhante.

Se dentro de campo isso terá que ser resolvido por Carpegiani, que é um excelente profissional, fora das quatro linhas problemas não irão faltar.

Primeiro, o jogador está em litígio com o Bunyodkor, do Uzbequistão, de onde saiu sem obter a liberação e muito menos os salários, Rivaldo não está disposto a abrir mão do dinheiro, em troca da liberdade.

Outro problema, é o seu posto de presidente do Moji Mirim, que disputa a mesma série que o São Paulo.

Apesar das duas equipes já terem se enfrentado, e dificilmente irão se encontrar na fase final, não é nada ética, essa situação.

Vai que o São Paulo dependa de um resultado do time do interior?

Ou outro "grande" necessite...

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