quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

[CAUSO] ZAGUEIRÃO ATRAPALHADO

Em 1986, os juníores do Santos enfrentavam o Guarani na Vila Belmiro, em partida válida pelo Campeonato Paulista da categoria.

O jovem zagueiro Tomé vindo do Rio de Janeiro fazia sua estréia, filho do homônimo ex-jogador botafoguense da década de 60, estava ancioso para ver a bola rolando.

Na época era de praxe aqui em São Paulo, o trio de arbitragem se reunir no centro do campo antes do início da partida, lá, eles chamavam pelo número da camisa os atletas de cada time.

O jogador requisitado falava seu nome completo, depois mostrava suas chuteiras, afim de ser averiguado se havia alguma forma ponteaguda que pudesse ferir o adversário.

O procedimento seguia normalmente, até chegar a vez do zagueirão.

- Número seis?

Ninguém aparece.

O árbitro chama novamente e nada, Tomé estava longe mantendo o aquecimento, correndo em várias direções.

Depois de alguns minutos chega ele se desculpando e ainda ofegante.

Número seis?

- Tomé. (disse só o apelido)

- Chuteira?

- Adidas Milano número 43 de rosca.

... e saiu num longo pique, para não perder o aquecimento.

2 comentários:

juninhosacchi disse...

figuraça o tomé...ficava horas e horas lavando o rosto com sabonete pra evitar as expinaxxs...rs

Luis e paulo disse...

São essas histórias e esse ambiente q mais sinto falta no futebol, a famosa resenha, vlw Sérgio, manda mais!!!!!!!!!!!!!