O tão decantado confronto entre Santos e Barcelona, por consequência o encontro de Messi e Neymar, finalmente está confirmado.
Melhores, calcados em números frios e em exibições calorosas dentro das quatro linhas, clubes e craques, tem 90 minutos para, enfim medirem forças.
Favorita, a equipe catalã mostra ao mundo um intrigante e indecifrável modo de jogar. Baseado num volume assustador de posse de bola e numa recomposição automática do seu sistema defensivo. Do outro lado o Santos, imprevisível, carregando a marca do futebol brasileiro, sem um padrão definido, mas com talentos extra-séries, capazes de desembaraçarem qualquer tipo de situação complexa.
Deveremos assistir no domingo o quadro espanhol iniciando as jogadas com o seu famoso toque de bola até a intermediária santista. Por sua vez, o Santos ao retomar a bola ficará sufocado pela marcação adversária e provavelmente num espaço reduzido imposto pelos adversários.
Se isto acontecer as chances do troféu seguir para a Espanha são enormes. Claro que Muricy e os jogadores sabem disso. Aceitar somente, os levará à forca. O aviso não é direto, é suave, eles vão te levando para a câmara de gás ou a cadeira elétrica, matadouro, como queiram, sem você preceber.
Marcar a saída de bola? Agredir? E quando estivermos com a bola? Esta última questão é sem dúvida o maior problema das vítimas espanholas. Criou-se um mito, qualquer criança ao vê-los jogando nota e se impressiona com tal fato. Então, quando se retoma a bola, fica o trauma. O que fazer agora?
O Santos tem Arouca, um jogador que recebe a bola dos zagueiros - num local aonde teoricamente dá para respirar - e sabe como poucos sair tocando e se projetando por trás, sem marcação, como elemento surpresa. Quem sabe isso não possa desestabilizar o agrupamento espanhol?
Há um mês, o Barcelona foi surpreendido pelo modesto Getafe em Madrid pela contagem mínima. Após o jogo o treinador vitorioso disse que: inversões de jogadas funcionaram, a ponto de em alguns momentos desorganizar o time catalão. O Santos tem a visão privilegiada de Ganso, atraí-los para o lado do campo e inverter inesperadamente a bola, talvez funcione?
As respostas serão conhecidas somente no domingo. O que irá realmente pesar, será a entrega, o comprometimento, o talento, o equilíbrio emocional, a personalidade, a percepção e a correção rápida de problemas surgidos durante o jogo. Que vença o melhor !!!
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