terça-feira, 5 de abril de 2011

[INFO] DORIVAL PEDE E GALO DISPENSA DOIS

Ricardinho, 35 anos, foi dispensado após 77 partidas pelo clube mineiro.
No sábado a diretoria e o treinador Dorival Junior, se reuniram para detectar quais os problemas que estavam afetando o péssimo rendimento do time. 

No domingo, foram anunciadas as dispensas dos jogadores Ricardinho e Zé Luis.

Nesta segunda-feira, o presidente atleticano Alexandre Kalil veio à público tentar esclarecer o caso, disse que se tratava de um pedido do técnico Dorival Júnior, o motivo teria sido quebra de hierarquia.

Donos dos salários mais altos do elenco, foram acusados de questionar à terceiros, aspectos táticos e horários de treinamentos e viagens.

Kalil confidenciou também, que os dois treinadores anteriores (Celso Roth e Luxemburgo) já haviam feito este pediddo, mas depois recuaram.

"É aquela história da mãe coruja, que vê o batalhão todo marchando errado e só o filho está certo", falou Kalil.

O Atlético vem sendo muito criticado nos últimos jogos, o alerta foi dado depois do jogo contra o Prudente, quem viu disse ter sido de doer.

A decisão de dispensar um jogador que já teve problemas de relacionamento no passado, como o Ricardinho, apesar de não causar tanta surpresa, soa no mínimo estranha.

O meia tem uma larga rodagem, é uma pessoa esclarecida, e gabaritada para discutir aspectos táticos, talvez isso incomode.

Já o volante Zé Luis, que se destacou no São Caetano, e se firmou no São Paulo, não apresentava nada parecido no seu histórico, aparentemente tinha uma boa relação com todos no Atlético, inclusive foi homenageado há pouco tempo pela diretoria por completar 100 jogos com a camisa do Galo.

Segundo ele, recentemente recebeu uma proposta do futebol chinês, e acabou convencido à ficar pela própria diretoria, que acenou com a possibilidade dele encerrar a carreira no clube.

Outro fato que vale ressaltar, apesar de mau explicado, é que houve mais um problema de insubordinação envolvendo o técnico Dorival Júnior e sua comissão.

Primeiro foi com Paulo Henrique Ganso, que se recusou a sair durante o jogo final contra o Santo André, e depois no atrito com Neymar, que acabou culminando na sua queda.
  
Com Ganso, fez vistas grossas, com Neymar comprou a briga e não recuou em lealdade ao seu auxiliar, agora, ganhou na queda de braço, mas só o tempo vai mostrar quem estava com a razão.

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