Era mais um domingo ensolarado no Rio de Janeiro, o Maracanã recebia um público superior a 80 mil pessoas, o timaço do Flamengo entrava em campo saudado pela nação rubro-negra.
No gramado Zico, Júnior, Adílio, Andrade, Mozer, Leandro & Cia, aguardavam o início do jogo, para fazerem uma nova vítima.
O adversário era o Náutico, que não vinha fazendo boa campanha no certame nacional daquele ano, seus jogadores já imaginavam o que estaria por vir.
E não demorou, aos 20 minutos do primeiro tempo, o árbitro marca uma falta na entrada da área, ligeiramente para o lado esquerdo, um canto já é entoado nas arquibancadas:
"ZIIIIICOOOOOO, ZIIIIIIICOOOOOO!!!!!"
O Galinho de Quintino pega a bola e ajeita com carinho, o goleiro apovarado, se encosta na trave para armar sua barreira, ele sabe que dificilmente vai resolver alguma coisa.
Pede para seu "homem base" ficar de frente para ele, e começa o posicionamento da barreira.
"Pronto, terminei! Pode virar", gritou o goleiro.
Gritou várias vezes, antes do árbitro apitar.
"...e aí não vai virar", tentou o goleiro pela última vez.
"Só você que quer ver o gol", respondeu o zagueirão.
O final da estória, não precisa nem contar.
MEEEEENGOOOOOOOOO.
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