Conca e Fred, comemoram o gol contra o SP. (foto: globoesporte.com) |
Quando que o Fluminense viria a São Paulo, em situação normal, enfrentar dois grandes paulistas e fazer o que fez?
Nos dois jogos que o time carioca esteve na Arena Barueri, teve cerca de 60 finalizações, isso mesmo 60!
Ontem, o Palmeiras teve apenas cinco finalizações e somente um escanteio durante toda a partida.
Felipão, sequer levantou do banco para dar instruções na área técnica, reservada aos treinadores.
Em tempo, o Fluminense não tem nada a ver com isso.
Pior que a letargia das equipes, é o estusiasmo das torcidas, pedindo para que os atletas de seus clubes entreguem o jogo.
Ontem, foi lamentável a situação do goleiro palmeirense Deola, insultado por torcedores do seu time, instalados atrás do gol, a cada defesa que fazia.
Tanto ele, como Rogério Ceni na semana anterior, ficaram expostos ao massacre e tiveram dignidade.
Virou um verdadeiro "aqui se faz, aqui se paga", que teve início naquele lamentável Corinthians e Flamengo, jogado em Campinas no ano passado.
Como se fosse normal, sem ética nenhuma, os dirigentes nem disfarçam nas declarações, incitando os jogadores a não terem o menor pudor em desonrar a camisa que vestem, se justificando em nome da "rivalidade".
Mudar à fórmula do campeonato para mata-mata não é a solução, pois nos últimos jogos da fase de classificação, estas situações iriam ocorrer do mesmo jeito.
Outro fator negativo, seria a incerteza dos clubes quanto aos contratos dos seus jogadores, que, se não classificam-se, ficam inativos nos últimos meses.
Punir equipes que tiverem qualquer indício de amolecimento, também não seria a solução, pois é impossível provar que essa apatia nítida, seja a responsável pela facilitação.
Talvez diminuindo a "zona de conforto" das equipes que passam a não almejar mais nada no campeonato, oferecendo-lhes algum tipo de atrativo, poderia melhorar.
Mas, o que seria?
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