Sem aceitar a proposta do Santos em aumentar seu salário, o meia Paulo Henrique Ganso, segue batendo o pé na redução da multa contratual.
Para isso, Ganso vem usando como pretexto estar magoado com a diretoria, que segundo ele, o abandonou nos sete meses em que passou se recuperando da cirurgia no joelho.
Verdade ou não, o semblante do jogador mudou, quem assistiu o jogo contra o Moji Mirim pôde comprovar.
Há anos atrás, ainda na época do ex-presidente Marcelo Teixeira, ele também se sentiu desprezado, o fato aconteceu durante sua transição da categoria de base para os profissionais, ali, por pouco o Santos não o perdeu.
No futebol dificilmente existe a palavra gratidão, é simples: o clube só procura o jogador quando ele traz retorno, enquanto o jogador, segue o caminho de quem lhe paga mais.
Agora, Ganso é uma unanimidade nacional, disputado por todos, seus assessores visam o lucro imediato, o Santos tenta mantê-lo a todo custo, pois com ele, o clube também agrega valores.
Ambos estão corretos.
Só que nesta queda de braço, Ganso e seu staff levam vantagens, pois têm a Lei Pelé do seu lado.
Vejamos:
Nada impede que uma grande empresa compre a parte do Santos (45%), baseada na multa direcionada para o Brasil, que é muito mais baixa, e o empreste para um clube qualquer do país.
Em seguida, se faz um novo contrato, com o valor da multa internacional de acordo com os valores pleiteados hoje pelo jogador.
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