sábado, 14 de janeiro de 2012

UM (M)ANO E SEIS ME(NE)ZES

Já se vão dezoito meses desde a tão falada renovação - normal após um fiasco - anunciada com a chegada de Mano Menezes, e ainda estamos na estaca zero.
 
Futebol pobre, sem esboço algum no que se diz respeito a padrão de jogo, numerosas convocações (muitas desnecessárias), entre outros equívocos, tudo fruto de um planejamento atrapalhado.

Claro que Mano não é o principal culpado. O treinador é obrigado a passar por saias-justas, tentando justificar os mandos e desmandos de seu patrão.
 
Situações constrangedoras vão aparecendo pela frente, amistosos sem nexo, anexados a ordens: "Neste jogo você só pode usar atletas que jogam no Brasil", "Neste só estrangeiros", "Agora só com idade olímpica", e por aí vai.

Massacrado pela imprensa, o técnico tenta mostrar por A mais B que tudo faz parte de um planejamento, que prevê experiências, mesclas de jovens com jogadores mais rodados, observações e etc. Em breve chegarão ordens para se convocar somente atletas que jogam em times com camisas vermelhas, depois com brancas, em ordem alfabética também, quem sabe?

Muitos podem achar que isto é um problema do formato atual do futebol, mas a contribuição dada pela CBF com tabelas de campeonatos estúpidos e sem a mínima preocupação com a famosa Data FIFA, é de tirar o chapéu.

Além desses problemas nossa seleção não participará das Eliminatórias, o que na minha opinião é prejudicial, ainda mais com os critérios da CBF para escolhas de amistosos preparatórios. Além da fraca condição técnica dos adversários, os jogos são sempre fora do país. Uma incoerência, sabendo que jogaremos a Copa em casa.

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