quarta-feira, 30 de novembro de 2011

[OPINIÃO] EPÍLOGO

Ficou realmente para a última rodada o desfecho deste Campeonato Brasileiro. Tanto para a cvereja do bolo - o título máximo - quanto no que tange a definição dos classificados para a Libertadores ou entre os rebaixados.

Domingo passado o Corinthians curtiu por alguns segundos o sabor da conquista antecipada, mas como quase sempre acontece nestas rodadas derradeiras, um gol no clássico carioca reascenderam às esperanças cruzmaltinas.

Acredito que nos noventa minutos que restantes, muitas coisas irão acontecer. Corinthians e Vasco trocarão de posições algumas vezes, o Cruzeiro irá descer e se manter na Série A, a Libertadores terá vários indicados, até o apito final.

Fora de campo para variar, seguem acontecendo fatos que cheiram perseguição. O São Paulo que ainda luta por uma vaga no principal torneio sulamericano, teve seu mando de campo simplesmente alterado para o interior do Estado, sob pretexto de que não é aconselhável a realização de dois clássicos na capital paulista ao mesmo tempo.

Isso já é sabido há anos! Bastava confeccionar a tabela colocando o clássico que envolve o Santos na última rodada, aqui em nossa cidade. Simples, não.

Só faltou a CBF ter obrigado a equipe santista, a entrar com sua equipe titular contra o Tricolor.

sábado, 26 de novembro de 2011

[OPINIÃO] TIMÃO DE ANDRÉS (COM MAIS) CHANCES?

Teixeira e Sanches: laços estreitos
Que a CBF - através de seu presidente - não está nem aí para a opinião pública, já estamos cansados de saber.

Amistosos que não acrescentam nada (tecnicamente) para a preparação do nosso selecionado, convocações estranhas ou inoportunas, falta de transparência, são apenas mínimas amostras do descaso.

Ontem, às vésperas de uma rodada que pode definir o campeão brasileiro, a CBF, organizadora da competição, anuncia a nomeação do presidente de um dos clubes candidatos ao título, para exercer o cargo de "Diretor de Seleções" na entidade. Andrés Sanches, o nome em questão assumirá a função apenas em janeiro próximo.

Então, qual o interesse em se fazer o anúncio agora? Para alguns, se fosse feito após o término do campeonato com o Corinthians campeão, levantaria suspeitas. Mas e os nervos dos adversários envolvidos, que, com certeza afloraram na pele quando a bola começar a rolar? E a pressão em cima das arbitragens, já nesta rodada. Imagine na próxima? Isto se tudo não ficar definido neste domingo.

A verdade, é que essa polêmica, pode e deve influenciar dentro de campo, a favor ou contra o Corinthians de Andrés. Aliás, será mais um obstáculo, dos inúmeros que o  time conseguiu administrar - diga-se de passagem com sucesso - ao longo deste Brasileirão.

Vamos aguardar !!!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

[OPINIÃO] IMPERADOR DECISIVO

Valeu a pena o investimento feito em Adriano?

Até as 18:43h de ontem a grande maioria tinha a resposta na ponta da língua. Mas após o jogo frente ao Atlético Mineiro, a história mudou completamente.

Andrés deve estar orgulhoso de ter aberto o cofre - aliás isto ficou evidente na hora da comemoração do gol - para ter o problemático Imperador.

Foi um gol de quem conhece do assunto. Com incrível frieza, ele esperou o melhor momento para finalizar, enganando aos que imaginavam a perda de ângulo com a aparente exitação diante do goleiro.

Espero que este lance mágico desperte em Adriano o interesse em, ao menos, cuidar da sua parte física, consequentemente deixando-o dentro de um peso compatível, para dar mais alegria a torcida corinthiana e claro, ao futebol brasileiro.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

[OPINIÃO] PERDE E GANHA

É evidente que as nossas competições nacionais são mais equilibradas que os badalados campeonatos europeus.

Lá, somente duas equipes de cada país lutam efetivamente pelo título. Se assemelham aos nossos estaduais, e vou mais longe, não incluo nesta lista - por achar superiores - o campeonatos paulista e o carioca.

Este fato mostra nossa superioridade perante o futebol europeu. Mas poderia ser ainda melhor, caso nossos treinadores tivessem um pouco mais de ousadia e impresivibilidade.

Eu explico. Este ganha e perde que vemos a cada rodada dos últimos brasileirões, acontecem porque, basicamente todas as equipes jogam com a mesma proposta tática. Se posicionam do mesmo jeito, procuram não se expor, querem o contra-ataque e por aí vai.

É como nas peladas entre amigos, depois de um certo tempo, todos já sabem como o outro joga, e geralmente acabam empatados, ou cada time ganha numa semana.

Se por um lado temos sempre uma surpresa no final, tirando um ou outro grande jogo, passamos meses assistindo partidas enfadonhas.

Torço para que um Jorginho (Portuguesa) por exemplo, traga novidades e frescor para a próxima temporada, alcançando resultados positivos e atropelando alguns técnicos ultrapassados do nosso futebol.

sábado, 12 de novembro de 2011

[FICÇÃO] SEPARADOS NA MATERNIDADE (16)

Agnaldo Timóteo
Adriano "Imperador"

O cantor mineiro cantou sucessos como: "Os Verdes Campos da Minha Terra", "Os Brutos Também Amam" e "Coração Sem Juízo", depois virou deputado federal.

Já o segundo despontou no Flamengo, fez fama na Itália, regado a muitos gols, polêmicas e confusões. Hoje ainda se recupera de uma contusão séria e contra a balança, para tentar defender o Timão nesta reta de chegada do Brasileirão.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

[OPINIÃO] 11 QUALIDADES DE 11 CAMISAS 11

ROMÁRIO - Ninguém queria a camisa onze. Diziam que, quem a usasse era o primeiro a ser substituído. O Baixinho enterrou o mito, e fez dela uma de suas marcas registradas. Não tenho medo de dizer: - Foi o maior atacante de área que vi jogar. INTELIGÊNCIA

PEPE - Temos poucas imagens dele atuando. Percebe-se que era extremamente objetivo, os números não deixam dúvidas. O Canhão da Vila foi o maior artilheiro do Santos em todos os tempos (claro, Pelé não vale!) OBJETIVIDADE

EDU - Cheguei a vê-lo em ação, partia pra cima do marcador fingindo displicência e o entortava. Surgiu cedo, e poderia ter ido muito além da brilhante carreira teve. FRIEZA

ZÉ SÉRGIO - Entre 1977 e 1981 viveu um período fantástico. Ponteiro esquerdo ambi-destro, cortava para os dois lados em velocidade. Era o terror dos laterais. Acabou não disputando um jogo de Copa do Mundo. VELOCIDADE

JOÃO PAULO - O Papinha da Vila é até hoje o maior artilheiro do Santos pós-Pelé (ao lado de Serginho Chulapa). Inteligente, veloz e perfeito nos cruzamentos. Também acabou não disputando uma Copa. PRECISÃO

ÉDER - Numa época de grande pontas, foi titular da fantástica seleção de 82. Não era do tipo driblador, tinha muita técnica e um chute potente, quase sempre com a direção fatal. TÉCNICA

JOÃOZINHO - Marcou época no Cruzeiro, foi um dos primeiros a se valer do recurso da pedalada. Outra curiosidade: não era canhoto, como a massacrante maioria que atuava como ponta esquerda na época. HABILIDADE

JULIO CÉSAR - Apelidado de Uri Gueller - ilusionista famoso na época - Julio viveu um período inesquecível com a camisa rubro-negra. Era maluco, driblava pelo lado mais improvável, sempre chegando ao fundo do campo. IMPREVISIBILIDADE

ZAGALLO - Pelas imagens e pelas resenhas, parecia não ser dono de um futebol vistoso, mas esteve a frente de seu tempo, exercendo a função de quarto homem de meio campo. Conquistou títulos por onde passou. EFICIÊNCIA

NEYMAR - Justificou tudo que esperavam dele desde muito cedo. Se tiver a carreira bem conduzida como vem sendo hoje, vai ser, sem dúvida, o maior jogador do mundo, devendo ficar apenas atrás do Rei. OUSADIA

PAULO CÉSAR CAJU - Polêmico e irreverente, representante do futebol malandro, de ginga dos anos 70. Começou como ponteiro. Outro, dos poucos que não eram canhotos e atuavam na extrema. Com o passar dos anos, devido a técnica refinada, passou para o meio campo. CLASSE

terça-feira, 8 de novembro de 2011

[INFO] TRÊS VOTOS MANTÉM BRIOSA NA QUARTA DIVISÃO

Foto: Notícias da Briosa (www.noticiasdabriosa.blogspot.com) 
O que era certo - fundado na lei - afundou por água abaixo em três votos.

Isto aconteceu logo após a leitura do artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, pertinente ao impasse.

Estou falando sobre o julgamento do Barretos, que colocou em campo um atleta com o contrato vencido.

A perda dos pontos é óbvia, segundo o CBJD, que rege casos extra-campo do nosso futebol. A Portuguesa Santista aguardava apenas a confirmação do que detremina a lei, para disputar a Série A3 no próximo ano.

Talvez pela certeza da punição ao clube do interior, a equipe santista não enviou nenhum advogado para a sede da Federação Paulista de Futebol, local em que foi realizado o julgamento, no dia de ontem. Entretanto, o Barretos não enviou um advogado somente, foram dois, além de um representante da Câmara Municipal e o prefeito da cidade.

Sem rodeios, em apenas 40 minutos o assunto foi encerrado à favor do clube interiorano.

A Portuguesa Santista, através do seu novo presidente, José Ciaglia, informa que o departamento jurídico do clube entrará com Recurso contra esta decisão, no mínimo paradoxal.

Não sei se adiantaria, mas, os dirigentes da Briosa deveriam ter mostrado mais interesse, principalmente, levando ao menos um advogado para argumentar e fazer valer o que está escrito com clareza no artigo 214.

Em tempo, a Portuguesa é um dos onze clubes fundadores da FPF.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

[INFO] A FANTÁSTICA GERAÇÃO RUBRO-NEGRA

No dia 18 deste mês, o paulista Mauro Beting (comentarista da TV e Rádio Bandeirantes), junto com o carioca André Rocha (dono do blog Olho Tático do globoesporte.com), irão lançar o livro 1981.

Na obra eles narram a trajetória do Flamengo iniciada em 1975, que culminou com o título mundial de clubes seis anos depois na cidade de Tóquio, frente ao Liverpool. Segundo a dupla a história não termina aí, ela segue até o último título brasileiro em 2009.

Aproveitando o gancho, eu gostaria de relembrar alguns detalhes deste, que foi o maior time que vi jogar em meus 44 anos de idade.  Aliás, um pouco abaixo deste Flamengo, coloco o Internacional de 75, o São Paulo de Telê e o Palmeiras da Era Parmalat, como os que mais chegaram perto dos rubro-negros.

Outros que também guardo ótimas lembranças, são: as três gerações de Meninos da Vila, o Vasco de 2000, o São Paulo dos Menudos, aquele Grêmio encardido de Felipão, e o São Caetano arrumadinho que quase beliscou uma Libertadores.

Mas, voltando ao grande Flamengo campeão estadual, brasileiro, sul-americano e mundial, o que impressionava era a posse de bola, eles tocavam de uma lado pro outro com uma precisão incrível, semelhante a este Barcelona atual. Tanto Zico como Messi, apareciam de trás para finalizar.

Agora, uma coisa única deste Flamengo, que talvez nenhum outro grande esquadrão foi capaz de conseguir - nem o grande Santos de Pelé - foi ter o número tão expressivo de jogadores formados nas suas divisões de base, vejamos: Leandro, Figueiredo, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio, Zico e Tita.

Em pé: Toninho, Marinho, Raul, Manguito, Carpegiani e Júnior.
Agachados: Tita, Andrade, Nunes, Zico e Júlio César.

Da escalação clássica que conquistou o mundial: Raul; Leandro, Figueiredo, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico, ao time que iniciou a arrancada quatro anos antes, não foi notada mudanças drásticas.

A princípio, Canterelli era o goleiro, Toninho Baiano, Rondinelli (Deus da Raça) e Manguito, às vezes Nélson, depois Marinho, formavam a defesa ao lado de Júnior. O meio de campo praticamente era o mesmo, de diferente, somente a presença de Paulo César Carpegiani, que por sinal foi o técnico campeão em Tóquio. No ataque Nunes e Lico, substituíram os craques Claudio Adão e Júlio César, o Uri Geller.

O comandante e idealizador deste esquadrão era Cláudio Coutinho.